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Yahoo suspende spinoff com Alibaba

Yahoo confirmou hoje (9/12) que decidiu suspender seu plano de realizar o spinoff da participação de 15% que detém no portal chinês Alibaba. Em junho deste ano, a CEO da empresa, Marissa Mayer, afirmou que a separação deveria acontecer ainda neste ano, mas parece que ao avaliar com mais cuidado seus passos, a líder da companhia decidiu não seguir com o plano.

Em uma tentativa para retomar o crescimento, o Conselho de Administração do Yahoo, após dias de reuniões optou por se concentrar em uma nova estratégia. A ideia é que a empresa possa se dividir em duas, desmembrando a empresa e sua participação no Yahoo Japão, criando uma companhia independente de capital aberto.

A manobra demanda ainda uma série de consentimentos de terceiros – incluindo a aprovação dos acionistas e o aval de órgão reguladores. Na avaliação do Yahoo, esse processo pode consumir pouco mais de um ano. Em comunicado, Marissa reiterou sua visão de que essa estratégia será importante para a transformação dos negócios do Yahoo. 

Segundo ela, em 2016 a companhia vai seguir suas metas e priorizar investimentos para impulsionar a lucratividade e o crescimento de longo prazo. “A separação de nossa participação no Alibaba, por meio da rotação reversa, irá fornecer mais transparência no valor dos negócios do Yahoo”, afirmou.

A separação do Alibaba poderia ser uma caminho para a venda da empresa. Segundo o jornal Financial Times, diversos negócios de private equity querem comprar o Yahoo. O presidente do Conselho de Administração, Maynard Webb, no entanto, esclareceu que não há intenção de vender a companhia no momento. “Acreditamos que o negócio está subvalorizado”, afirmou, acrescentando que a companhia não está de forma pró-ativa tentando se vender, mas que o “board tem a obrigação de conversar com qualquer pessoa que faça uma boa oferta”.

Webb apontou que o Yahoo acreditava que a cisão da participação no Alibaba seria isenta de impostos, mas que o parecer desfavorável do Internal Revenue Service (IRS) em relação à isenção, deixou a companhia, que passa por desafios financeiros, preocupada de que a percepção do mercado seria de que haveria um risco fiscal, o que prejudicaria o valor das ações.

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