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Xiaomi lidera crescimento no mercado de smartphones

A companhia chinesa Xiaomi consolidou-se de vez no mercado chinês. Segundo levantamento realizado pelo Gartner, a empresa assumiu a liderança do competitivo mercado chinês, consolidando-se como a “Apple da China”. A organização atingiu o sucesso com uma inteligente estratégia de mídia social e um plano de negócios que enfatiza a venda de serviços.

A Xiaomi espera que a população chinesa compre 500 milhões de smartphones em 2015, número três vezes maior do que o total de dispositivos que deverão ser comercializados nos Estados Unidos. Dessa forma, a companhia busca ser uma das mais fortes fabricantes de telefones, sustentada pelo desempenho no mais importante mercado global.

De acordo com o fundador da companhia, Lei Jun, e o ex-funcionário do Google Lin Bin, esse status ajudará a fabricante a levar seus produtos para outros países. Embora já atue em diversos países, o ano de 2015 será considerado como o “verdadeiro teste” para confirmar a consolidação da Xiaomi no mercado. Os executivos querem fortalecer a atuação em países emergentes que tenham grande população que ainda não utilizam smartphones, como Brasil, Índia e Rússia. A América Latina, em especial, será um grande foco de investimento das companhias globais pelo alto índice de adoção à banda larga e a mobilidade nos próximos anos.

“Esperamos usar as vendas por e-commerce para comercializar aparelhos a um preço competitivo e com alta qualidade. Recriando, assim, o sucesso que tivemos na China. Vender telefones para os usuários é um bom começo, mas é apenas o começo. São as compras que os usuários fazem depois de adquirir o telefone que geram valores extras, para eles e para nós”, destaca Jun.

Para liderar o crescimento, a companhia contratou o executivo Hugo Barra – brasileiro que trocou o Google pela Xiaomi – na expectativa de ampliar os negócios globais na organização. Usando as mídias sociais para espalhar os lançamentos de produtos e encontros, o executivo abriu um grande número de mercados na Ásia.

“Colocamos a China como principal país para atuar, mas focaremos também na Índia, Indonésia, Brasil e Rússia. Para nós, será importante focar em países que tenham uma estrutura de e-commerce desenvolvida e nichos de telecomunicação em desenvolvimento. O último item é importante, pois se existem grandes provedores de serviços fornecendo aos consumidores seus serviços, ganhamos espaço para vender telefones mais baratos”, conclui Jun.

*Com informações do The New York Times

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