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Você deve temer a inteligência artificial?

Inteligência artificial.  Sim, há intermináveis cenários favoráveis e contra sobre essa tendência e não há dúvidas de que são genuínas as preocupações sobre os perigos da AI, na sigla em inglês, levantadas por Elon Musk, Stephen Hawking, Bill Gates, Bill Joy e outros.
Também não há dúvida de que novas organizações voltadas para a mitigação dos perigos – como OpenAI, The Future of Life Institute e Machine Intelligence Research Institute – tenham trabalhado em importantes desenvolvimentos na área.
Em artigo escrito ao Tech Crunch, Doc Huston, CEO da Q/Rata, startup do ramo de internet, lembra que aprendizagem de máquina é uma ideia simples, mas que, ao mesmo tempo, pode se provar complexa. O que acontece no processo é que humanos precisam ensinar uma máquina exemplos suficientes de algo que ele deve “aprender” – por exemplo, tradução ou reconhecimento facial.
Muitas organizações de AI e programadores, no entanto, acreditam que pode ocorrer, de alguma forma, um curto-circuito no sistema de inteligência artificial e ele desenvolver uma visão negativa de nós ou criar alguns mecanismos à prova de falhas, escreve Huston. É um desafio que requer precisão sem precedentes com pouca, ou nenhuma, margem para erro.
Segundo o especialista, dada a variedade de interpretações arbitrárias, até mesmo contraditórias, de moralidade e ética que continuam demonstrando as espécies, a ideia de que todas as variáveis e permutações possam ser capturada no código desafia a credulidade.
“Quer dizer, basta olhar para as interpretações díspares de textos religiosos e legais hoje. Da mesma forma, não existe um código de computador escrito que não possa ser cortado e explorado”, pontua.
Naturalmente, nenhum humano quer ver uma máquina se voltar contra ele. Por isso, empresas de AI estão trabalhando para acabar com armadilhas potenciais que podem ser corrigidas antes que um sistema de inteligência artificial seja institucionalizado. Outro é desenvolver mecanismos à prova de falhas de preferência.
Apesar de tudo, o especialista observa que AI vai se tornar autoconsciente e experimentar uma “explosão de inteligência” que comparativamente os coloca em pé de igualdade com seres humanos.
Para ele, AI será o prodígio da história da humanidade e das pessoas. “Como nossos filhos, para melhor ou pior, eles vão levar o nosso legado para a frente – para as estrelas e mais além, para a eternidade”, finaliza.
E, você, tem medo do potencial da inteligência artificial ou acredita que ela chega para mudar de forma positiva muitas coisas? Compartilhe sua opinião.

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