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Videocolaboração, a evolução da videoconferência

A comunicação feita por vídeo sempre foi um desafio tecnológico a ser alcançado. Desde os clássicos filmes de ficção científica – em que eram utilizados relógios de comunicação com imagem – e até propagandas de grandes corporações no início do século passado, em que as empresas demonstravam conversas telefônicas com vídeo entre chefes e secretárias, a busca por este tipo de serviço sempre foi um fascínio do mundo dos negócios.

As primeiras tecnologias palpáveis de videoconferência surgiram na década de 70, por meio de linhas de comunicação das companhias telefônicas. Eram utilizadas linhas ISDN (Integrated Services Digital Network) ou IP (Internet Protocol), mas com qualidade bem baixa. Na sequência, vieram sistemas de banda larga e linhas via satélite, mas ainda sem a constância necessária para uma boa transmissão.

Além disso, para realizar uma videoconferência eram necessários diversos equipamentos, como câmeras de vídeo, microfones, monitores de grandes dimensões (ou projetores de vídeo), gravadores, reprodutores de videocassete, CD ou DVD, assim como um computador para transmitir conteúdo ou mesmo navegar por softwares.

O tempo passou e a tecnologia avançou rapidamente nesse segmento, e o que conhecemos por videoconferência também evoluiu, e hoje chamamos de videocolaboração.

Atualmente, sistemas de videocolaboração são mais simples, podendo ser acessados de praticamente qualquer dispositivo, como um smartphone ou tablet. Existem diversos programas capazes de realizar esse tipo de interação – muitos deles gratuitos, mas que acabam pecando na segurança e estabilidade de conexão. Com isso, plataformas em nuvem tem se disseminado entre as empresas como a forma mais acessível, segura e estável de comunicação.

Os sistemas de videocolaboração tem como objetivo diminuir a burocracia, as distâncias e conectar pessoas. Podem ser usados tanto para reuniões de negócios, economizando tempo e recursos de uma empresa, como por famílias que querem falar com um parente que está distante. Estes sistemas apresentam inúmeras vantagens, e uma das principais é a simplicidade do acesso – é necessário apenas o acesso à Internet.

A evolução continuará nos próximos anos, e poderemos aguardar ainda mais novidades nesse segmento. Empresas que tiverem esse diferencial serão mais competitivas quando comparadas àquelas que não apostam em novas tecnologias para simplificar e melhorar a vida de seus clientes e facilitar o trabalho de suas equipes. A videocolaboração deixou de ser coisa de sci-fi e hoje facilita a vida de milhares de empresas que precisam melhorar a sua comunicação e modernizar a forma como o fazem.

Renato Batista é presidente da NetGlobe

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