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Vendas pela internet no Brasil saltam 13% no primeiro semestre

As vendas pela internet seguem aceleradas, consolidando o segmento no pós-pandemia. No Brasil no primeiro semestre, houve um aumento de 13,05% nas vendas do e-commerce no Brasil e de 24,15% no faturamento, segundo o índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).

“O aumento consistente do faturamento online no primeiro semestre de 2021, comparado ao mesmo período no ano anterior, evidencia a sólida performance do segmento e a mudança de patamar nas vendas online”, analisou Gastão Mattos, responsável pela divisão de varejo Online da camara-e.net.

Em maio, o e-commerce respondeu por 11,9% do comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção). Considerando os últimos 12 meses, a participação do e-commerce no comércio varejista foi de 10,9%.

Leia mais: Duas em três PMEs brasileiras ainda são imaturas digitalmente

Um dado interessante do levantamento é que quase 20% dos internautas brasileiros realizaram ao menos uma compra online no segundo trimestre. Isso representa uma alta de 17,2% em relação ao trimestre anterior e 10,1% no comparativo com o mesmo período do ano passado.

No acumulado anual, as vendas online tiveram alta em todas as regiões: Nordeste (28,37%); Centro-Oeste (28,18%); Norte (21,39%); Sul (19,83%) e Sudeste (6,97%). O estudo, contudo, observou uma queda nas vendas e no faturamento do setor quando comparados os meses de maio e junho.

Em maio, os itens que mais se destacaram na composição de compras realizadas pela internet, por segmento foram equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (43,2%), móveis e eletrodomésticos (27,6%) e tecidos, vestuário e calçados (10,1%). Em seguida: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,3%); outros artigos de usos pessoal e doméstico (5,9%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,4%); e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (2,5%).

O indicador também utiliza a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE como base, divulgada em 7 de julho. Não estão contabilizados no MCC-ENET dados dos sites MercadoLivre, OLX e Webmotors, além do setor de viagens e turismo, anúncios e aplicativos de transportes e alimentação.

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