“Estamos testemunhando uma transição real de mercado, com usuários finais procurando por tablets 2 em 1 e, de forma mais ampla, por uma proposta de valor baseada em produtividade”, observa o diretor de pesquisa de tablets, Jean Philippe Bouchard. Ainda de acordo com o especialista, o aumento das ofertas de dispostivos desse tipo por parte de fabricantes de hardware ajudaram a alavancar essa mudança.
“Estamos começando a ver o impacto da concorrência dentro desse espaço, com os principais fornecedores – Apple, Google e Microsoft – com ofertas de produtos físicos com atrativos como preços, incluindo a introdução de categorias mais baratas, e inovações impulsionadas pela concorrência”, disse.
A previsão da IDC é que, no próximo ano, o segmento praticamente dobre de tamanho, com mais de 75% de crescimento se comparado com este ano.
Para Bouchard, a transição também resultará em duas outras tendências: o crescimento do Windows, e uma mudança para a Apple, que terá como principal device o iPad Pro. “Acreditamos que o Pro será a única razão pela qual a Apple ganhará mercado no segmento de tablet nos próximos anos, já que eles possuem clientes corporativos e finais selecionados”, diz. “Ao mesmo tempo, esperamos que dispositivos baseados em Windows mais que dobrem em 2019.