Consultorias apontam em relatórios recentes a desaceleração do mercado de tablets, que no Brasil, segundo a IDC, caiu 20% no primeiro trimestre de 2015. As razões para a queda nas vendas são diversas, mas a saturação do mercado de consumo pode ter muito a ver com isso.
Tablets com Android, por exemplo, tiveram seus preços reduzidos tornando-os acessíveis para a maioria dos consumidores. No entanto, as taxas de substituição de tablets não são as mesmas que as taxas de substituição de smartphones. As pessoas trocam mais de celular do que de tablet. Relatório da Forrester indica ainda que as novas que versões de tablets não diferem muito das anteriores e os consumidores preferem não investir na tecnologia.
Mas há uma salvação para esse segmento, de acordo com a Forrester. Segundo a consultoria, tablets estão se tornando mais críticos para os negócios. Mais da metade dos funcionários usa um tablet para fins de trabalho pelo menos uma vez por semana, diz o estudo.
A consultoria observa que os funcionários parecem usar tablets como dispositivo suplementar do PC e dos laptops e são adeptos do modelo Bring Your Own Device (BYOD). No entanto, os dados da Forrester também sugerem que as empresas estão mais dispostas a fornecer esses dispositivos e que quase um terço (29%) não fornece tablets para uso no trabalho.
O relatório indica que fabricantes entendem o potencial desse mercado e podem manter a receita nesse segmento caso as previsões sejam concretizadas.