Varejo é setor que mais emprega tecnologia no Brasil

Os setores de Varejo e Serviços são os que mais investem em tecnologia para auxiliar o crescimento de seus negócios, concluiu um estudo da Cortex. Em seguida aparecem os segmentos Financeiro, Indústria e Logística.

No setor de varejo, líder em transformação digital, o comércio de vestuário e acessórios, produtos alimentícios e produtos farmacêuticos são aqueles que mais se destacam pelo uso de tecnologia. Há também uma maior maturidade do setor quanto ao uso de diferentes tecnologias. Entre matrizes e filiais, mais de 1 milhão de empresas foram analisadas pela pesquisa. Dessas, 24,9% foram identificadas com alto nível de tecnologia, 65% com médio e 25% com baixo nível de tecnologia.

Para avaliar o uso de soluções pelos setores, o estudo monitorou 9.585 ferramentas tecnológicas. Entre as categorias analisadas, estão Cloud Providers, Business Email Hosting, CRM, Marketing Automation, AI Services, Blog, E-commerce, Security entre outros.

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Patricia Romancini, diretora de ofertas da Cortex, explica que o varejo é um dos setores que mais dependem da tecnologia para sobreviver. “Para acompanhar as mudanças do mercado é preciso investir em meios de pagamento mais modernos, ferramentas para gestão de estoque, logística, atendimento ao cliente omnichannel e em melhores experiências de compra. A pandemia fez com que a adoção de tecnologias nesse setor fosse acelerada e, por isso, muitas marcas tiveram que se adequar rapidamente às necessidades dos seus stakeholders”, explica.

Nas empresas avaliadas com alto índice tecnológico, as que têm faturamento superior a R$ 500 milhões lideram, em contrapartida, temos as empresas com faturamento de R$81 mil a R$360 mil em segundo lugar, e em terceiro, as empresas que faturam de R$ 0 a R$ 81 mil.

Patrícia acrescenta que empresas que investem em tecnologia costumam apresentar um desempenho superior às demais, mas chama atenção para pensamentos corporativos “analógicos”. “As soluções digitais estão disponíveis para serem usadas com inteligência, a fim de, estrategicamente, mitigar riscos, diminuir custos, aumentar a produtividade, entre outros. Hoje, as empresas precisam apresentar respostas rápidas e eficazes para as constantes mudanças de um mercado cada vez mais dinâmico”, conclui.

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