Uso intensivo de tecnologia na gestão de fundos de investimento é tendência irreversível e, se você trabalha ou pretende trabalhar no mercado financeiro, é bom ir se adaptando. Há alguns anos, ainda era difícil imaginar uma empresa deste tipo que não tivesse nenhum economista sequer na equipe, mas que consiga processar rapidamente uma enorme quantidade de informações a favor do seu processo decisório diário. Este é o caso da Giant Steps Capital, que tem Flavio Terni entre seus sócios-fundadores.
Mestre em finanças por Harvard, MBA pela FGV e engenheiro de produção pelo IMT, Terni reúne na Giant Steps diferentes perfis de profissionais, com ênfase para matemáticos e estatísticos, para criar estratégias disruptivas para o mercado. Ele explica que no Brasil ainda há poucas gestoras que também se pautam muito em tecnologia, enquanto em outros países, como os Estados Unidos, a prática já é antiga. “No Brasil isso está mudando agora, a gente já começa a ver um número maior de gestoras começando a migrar para este tipo de gestão”, explica.
“Para quem está inserido em qualquer parte do mercado financeiro, o principal skill é conseguir entender que está vivendo em um mundo exponencial e abrir sua cabeça para isso.”
No entanto, para criar teses de investimento para procurar assimetrias no mercado, apenas o perfil técnico não basta. Ter a compreensão de estar vivendo em um mundo exponencial, e também ser muito criativo, também são características essenciais para estes profissionais. E isso vale não só para quem quer trabalhar em uma gestora, mas também para aqueles que querem investir no mercado financeiro como day traders. Confira as dicas de Flavio Terni no vídeo:
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