Uso de senhas fracas ainda é entrave na segurança de empresas

Até que empresas consigam encontrar uma forma de autenticar funcionários para que possam acessar suas redes de forma segura (de verdade), a luta contra o uso de senhas fracas é uma constante.
Bilhões de combinações antigas, vendidas por meio da deep web, já prejudicaram tantas empresas que fizeram com que gigantes da tecnologia como Facebook e Yahoo tomassem providências e rodassem sistemas de análise de dados que processam conjuntos de credenciais roubadas e postadas on-line. Depois da análise, eles forçam usuários afetados a mudarem de senha.
Um dos principais problemas nesse tipo de mecanismo é que usuários costumam colocar a mesma combinação em mais de um serviço – e isso pode incluir sistemas corporativos, segundo Cormac Herley, pesquisador da Microsoft. “Pode ser que um terceiro sobra uma violação e eu basicamente sou refém da possibilidade do meu usuário ter ou não reusado as senhas”, afirmou ele ao Wall Street Journal.
Outro problema grave é que a mudança frequente de senhas – que é uma prática comum em organizações – pode tornar a segurança ainda mais fraca, afinal é difícil criar combinações fortes e fáceis de serem lembradas com a frequência solicitada por empresas.
Por esses motivos, algumas companhias ao redor do mundo estão em busca de soluções tecnológicas, como o uso de biometria comportamental, um tipo de técnica que identifica padrões únicos no modo como as pessoas realizam tarefas. Além disso, técnicas que envolvem inteligência artificial também são foco de interesse.