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Usiminas acelera processo de inspeção por meio de APN

A Futurecom 2019 aconteceu do dia 28 ao dia 31 de outubro no São Paulo Expo. A Usiminas esteve presente no evento apresentando um case de transformação digital baseado em rede. Seu porta-voz Eduardo Carvalho, gerente corporativo de tecnologia e segurança, focou em explicar como a empresa conseguiu disponibilizar uma rede Wi-Fi usando tecnologias 3G e 4G (APN) de maneira segura, eficiente, com longo alcance e com baixo custo em investimentos de infraestrutura.

A Usiminas é hoje o maior produtor de aço da América Latina e seus produtos e serviços caminham entre a mineração, siderurgia e transformação de matérias-primas. Estão presentes no mercado naval, automotivo, na linha branca, construção civil, entre outros.

O problema:

Morosidade no processamento das 280 mil inspeções preventivas mensais e a não possibilidade do uso do smartphone de maneira off-line.

O desafio:

Disponibilizar uma rede Wi-Fi robusta com cobertura indoor e outdoor em toda extensão geográfica das plantas Usiminas com baixo custo de investimento e uma aplicação leve, amigável, tecnologicamente atualizada, utilizando todos os recursos de voz e imagem disponibilizados nos smartphones.

A solução:

Encapsular uma rede Wi-Fi usando ativos das empresas de telecom (rede APN);
Ampliação da cobertura 3G e 4G em áreas de sombra;
Utilização dos smartphones com rede 3G e 4G para inspeções.

O projeto:

6 meses;
Equipe envolvida;
Aquisição de chips;
Desenvolvimento da aplicação.

Resultados:

Sinal indoor e outdoor;
30% de redução no tempo de inspeção;
Baixo investimento;
Mobilidade.

Aplicações:

Instalações de câmeras CFTV em qualquer localidade;
Monitoramento e rastreamento de frotas e cargas com geolocalização;
IoT para transmissão de dados guiados nos equipamentos de produção;
Acompanhamento médico nos leitos hospitalares.

O produto foi desenvolvido em parceria com as operadoras Claro e Vivo, e por ter dado resultados tão positivos, virou um produto de prateleira que hoje é disponibilizado para outras empresas que têm o mesmo desafio pelas operadoras.

“Nesse projeto não existe obsolescência, já que a solução utiliza a tecnologia da operadora. Quando o 4G estiver ultrapassado e o 5G já estiver sendo utilizado por essas operadoras, nosso Wi-Fi encapsulado também seguirá a mesma tecnologia”, afirmou Carvalho.