Uber quer conquistar setor de bicicletas compartilhadas com a Jump nos Estados Unidos

A Uber adquiriu a Jump, uma startup de compartilhamento de bicicletas que oferece bikes elétricas por demanda em São Francisco e Washington, nos Estados Unidos. Os termos do acordo não foram divulgados, mas fontes do TechCrunch apontam para US$ 200 milhões.

As bicicletas da Jump aparecem como opção ao lado dos carros do Uber, começando em San Francisco para permitir que os clientes desbloqueiem e usem as icônicas e-bikes vermelhas usando o aplicativo, como uma opção adicional para se locomover além dos carros de aluguel. As bicicletas da Jump oferecem um motor para dar um impulso quando você pedala e também incluem uma cesta para guardar coisas.

São cobrados US$ 2 por 30 minutos e você precisa encontrar uma por perto por meio do aplicativo da Uber. Depois de ver uma bicicleta, pode reservá-la e buscá-la para usar. Quando terminar, você poderá bloqueá-la perto de qualquer rack público na área mostrada no aplicativo. Por enquanto, há apenas 250 bicicletas elétricas da Jump disponíveis na cidade teste, e a Uber está concedendo acesso aos usuários aos poucos.

Os funcionários da Jump se juntarão à equipe da Uber, mas a empresa continuará como uma subsidiária totalmente independente do negócio.

Desafios do Uber bike

A Uber terá que trabalhar com as autoridades locais nas cidades em que implementar o serviço de bicicletas de aluguel para garantir que tudo fique dentro da lei, assim como neutralizar possíveis impactos negativos que possa causar. Se a Uber planeja crescer globalmente com a Jump, em mercados como a China e a Índia, terá que se preocupar com estacionamento, ruas adaptadas par​​a ciclistas (ciclovias e faixas exclusivas e seguras), além de outros desafios de infraestrutura em cidades que ainda não estão prontas para veículos de duas rodas.

Esse processo de adaptação, porém, parece demorar. Enquanto isso, a Jump se prepara para expandir o serviço para Sacramento, Providence, Rhode Island, ainda este ano, possivelmente, para Nova York. Há também projetos na Europa, que devem sair do papel só no ano de 2019.

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