Após o desenho e a implementação de uma solução, as companhias deveriam dedicar a mesma atenção para o suporte das aplicações instaladas. O esforço deve ser contínuo e a manutenção dos sistemas precisa ser incluída como a última etapa do planejamento estratégico de um projeto. A manutenção das aplicações é a continuidade do investimento já realizado e quando bem administrada evita transtornos desnecessários ou expectativas frustrantes em relação ao que já foi construído.
Ainda, é essencial que as companhias deem atenção ao período “pós-go live”, que também pode trazer desafios. Confira abaixo os três principais riscos de não priorizar essa etapa do planejamento:
1 – Não dar continuidade ao investimento
Quando uma empresa define seguir com um projeto de TI, costuma investir muito tempo na análise, especificação das necessidades e desenvolvimento da solução propriamente dita. Porém, muitas vezes, não dá continuidade ao processo e não acompanha a evolução das aplicações, o que gera a necessidade de direcionar esforços e investimentos maiores para o suporte e a manutenção.
Se essa etapa contasse com a proatividade e o gerenciamento contínuo, esse círculo vicioso seria muito menos oneroso para o cliente. E se a opção é a contratação de empresas especializadas para prestação desse tipo de serviço, muitos parceiros já trabalham com cláusulas de produtividade, estabelecendo em contrato o percentual de redução de custos que o cliente terá de tempo em tempo, para que ele possa visualizar os números e os benefícios efetivamente conquistados com o serviço.
Além da manutenção do investimento, por meio do gerenciamento bem estruturado das aplicações, ainda pode ocorrer ganhos como o aprimoramento dos sistemas.
2 – Desviar a atenção do core business da empresa
Por que uma companhia que tem como negócio principal a prestação de serviços de logística, por exemplo, deve se preocupar com os chamados que serão gerados pelos usuários e o suporte das aplicações implementadas? Hoje em dia, com a constante busca das empresas para tornar seus processos mais eficientes, não faz sentido que as equipes de TI da companhia se ocupem com as tarefas mais operacionais e desviem o foco das missões estratégicas
A terceirização também pode ser uma boa opção. Se os chamados, principalmente na fase do suporte e manutenção das aplicações, são atendidos por um time já envolvido no processo de implementação do projeto, com capacidade e conhecimento para gerenciar todos os serviços, as demais áreas da empresa ficam liberadas para dar foco às necessidades do negócio, o que impacta diretamente na produtividade.
3 – Recuperação de desastres com menos agilidade
Incidentes podem ocorrer a todo momento, em qualquer projeto. Porém, o diferencial está na gestão dos problemas e na proatividade com que são tratados. O ideal é sempre identificar a causa raiz e solucionar os gargalos definitivamente. Não adianta resolvê-los pontualmente e manter um círculo vicioso.
Pode parecer uma tarefa simples, mas não contar com um time dedicado para atender chamados pode retardar o reparo de incidentes e certamente comprometer a eficiência de todo o projeto. Ter sistemas de alta disponibilidade e performance também não é suficiente, se não houver um bom atendimento e comunicação das equipes que suportam as aplicações instaladas.
A recuperação de desastres sempre deve ser rápida, pois qualquer evento pode causar impactos significativos aos negócios. E uma dica: é possível ainda contar com o apoio de empresas especialistas. O know-how de uma equipe terceirizada, que está atenta aos diversos incidentes de diversas empresas e aprende com eles cotidianamente, pode agregar valor e ajudar com que este tipo de serviço seja prestado com muito mais agilidade.