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Tecnologias para casas inteligentes precisam evoluir para criar consumidores inteligentes

Visitantes da maior feira de eletrônicos do mundo, a CES, que aconteceu no início deste ano, em Las Vegas, foram surpreendidos com um bocado de exemplares de dispositivos com foco em casas inteligentes. Geladeiras que podem se comunicar, afirmando se falta leite ou ovos, termostatos, aplicativos para televisores e outras tantas novas invenções.
As empresas estão sendo realmente criativas, mas esses dispositivos ainda não estão completamente conectados – apesar de suas propostas envolverem essa questão como princípio. Até que isso aconteça, consumires continuaram sem esses “poderes”.
Para diminuir essa distância entre disponibilidade e adoção, todas as partes interessadas no ecossistema de casas inteligentes – fabricantes de dispositivos, fornecedores de tecnologia, de serviços, integradores e organismos de normalização de interoperabilidade – devem expandir o foco a fim de possibilitar um consumidor mais inteligente por meio de dados acionáveis ??. Isto pode ser conseguido através de várias estratégias, de acordo com Robert S. Marshall, CEO e fundador da Earth Networks.
1. Internet das coisas (IoT, na sigla em inglês) no centro
Ter uma abordagem centrada em IoT é crítica e evidencia a tendência de que consumidores estão construindo casas inteligentes com um dispositivo de cada vez, comenta Marshall. Em 2015, uma pesquisa da Forrester apontou que cerca de 13% dos consumidores utilizava um ou mais dispositivos para casas inteligentes, o que significa que, ao longo do tempo, haverá a necessidade de ajudar usuários a entender como múltiplos devices podem controlar ou trabalhar em conjunto.
“Será que meu sistema de segurança residencial será capaz de controlar o meu sistema de iluminação? Será que meu termostato inteligente irá conectar com meu termômetro inteligente e vice versa? Essas não são questões que fornecedores de smart homes foram obrigados a responder com early adopters, mas há respostas que consumidores no geral exigirão antes de investir centenas de dólares em termostatos, luzes, fechaduras, sistemas de segurança e aparelhos”, aponta Marshall em uma coluna para o TechCrunch.
2. Dados devem ultrapassar casas inteligentes
Marshall aponta que a palavra “smart home” é bem diferente de “casa conectada”. E o fator essencial que permite essa diferenciação é: dados acionáveis, que podem criar consumidores inteligentes. “É animador ver um mercado passando de um cenário de produtos para casas inteligentes individuais que podem ou não integrar facilmente uns aos outros para um cenário de ilhas de casas inteligentes, em que uma porção de dispositivos e serviços estão conectados”, comenta Marshall.
3. Dados precisam ser consumíveis
Dar poder ao consumidor inteligente depende da apresentação de dados acionáveis de maneira altamente consumível para que usuários possam facilmente entender, por exemplo, como ajustar automaticamente um termostato em dois graus pode impactar em custos com energia, ou como o ambiente externo pode impactar no tanto de enegia necessária para aquecer ou resfriar o ambiente.

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