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Tecnologias IoT estão prontas para transformar cidades, Gartner explica

O instituto de pesquisas e consultoria Gartner estima que até 2020 metade dos objetivos das cidades inteligentes incluirá indicadores-chave de desempenho (KPIs, do inglês Key Performance Indicators) de alterações climáticas, resiliência e sustentabilidade. As metrópoles estão definindo novas metas e colocando-as em programas tangíveis.

“Com as metas do Horizon 2020 de eficiência energética, redução da emissão de carbono e energia renovável em mente, muitas cidades da Europa lançaram iniciativas de sustentabilidade energética, gerenciamento de recursos, inclusão social e prosperidade da comunidade”, afirma Bettina Tratz-Ryan, vice-presidente de Pesquisas do Gartner.

De acordo com o instituto, as maiores metrópoles do mundo têm adotado objetivos de tráfego e mobilidade para solucionar ou mitigar o problema de congestionamento com soluções de cidades inteligentes ativadas por Internet das Coisas (IoT) mas a mobilidade urbana não para em uma escolha contínua que consiste em se mover de A até B.

“A adoção da carona solidária, a eletrificação do transporte público, a infraestrutura de suporte para veículos elétricos e a cobrança de tarifas para prevenção do congestionamento para motores a combustão são exemplos que estão gerando um ar mais limpo, produzindo menos emissão de gases do efeito estufa e economizando energia, ao mesmo tempo em que melhoram os níveis de ruído e o ambiente nas ruas”, afirma Bettina.

Os sensores têm-se tornado um elemento de grande importância para a execução das metas de mudança climática e estão no coração das cidades inteligentes. De acordo com o Gartner, em 2017, cerca de 380 milhões de coisas conectadas estarão em uso nas metrópoles para alcançar os objetivos de sustentabilidade e alteração do clima. 

Esse número aumentará para 1,39 bilhão de unidades em 2020, representando 20% de todas as coisas conectadas em uso nas cidades inteligentes. Em 2017, os casos de uso em edifícios comerciais e transporte inteligentes serão os principais contribuintes, representando 58% de toda a base instalada de IoT nas cidades inteligentes.

“As cidades se tornarão centros ambientais de excelência para o desenvolvimento de novas tecnologias, figurando um local de teste de estresse para a indústria. As vantagens para as cidades serão profundas. Elas não atenderão apenas os objetivos exigidos nas metas do Horizon 2020, mas também desenvolverão condições urbanas mais verdes e inclusivas que os cidadãos podem reconhecer como KPIs”, diz Bettina. 

Ela acrescenta que Amsterdã, por exemplo, demonstra esforços massivos em assumir a conexão entre resiliência energética e inovação em recursos alternativos e de tecnologia verde. A capital da Holanda também está construindo opções amistosas de mobilidade multimodal, tais como compartilhamento de carros, estações de bicicletas e ruas caminháveis.

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