Já se passaram mais de sete meses em que estamos em meio à pandemia de COVID-19. Nesse período, o mundo dos negócios foi extremamente atingido e, sobretudo, os impactos pessoais foram e ainda são imensuráveis.
As empresas se viram diante de desafios para mover os profissionais do escritório para o home office com infraestrutura necessária e rede capacitada – caso dos computadores e acessórios – além das ferramentas de colaboração acessíveis e seguras, exemplo das aplicações para vídeo conferência e compartilhamento de arquivos. A pergunta é: será que os modelos de negócios estavam preparados para sair do físico para o digital com a mesma experiência aos clientes?
A maioria dos CIOs de diferentes empresas no Brasil segue na tentativa de manter os negócios rodando da forma mais eficiente possível. Isso é natural quando se enfrenta uma crise dessa dimensão e o primeiro instinto é o de sobrevivência. O fato é que a pandemia da COVID-19 se tornou o principal ponto de inflexão para as transformações digitais – que antes eram mais do que necessárias – e agora são urgentes.
Um estudo recente do Institute for Business Value (IBV), “COVID-19 e o futuro dos negócios”, trouxe um dado significativo: mais da metade dos executivos brasileiros (51%) compartilhou que hoje a transformação digital é prioridade para os próximos dois anos. E aqui vai o ponto de partida: é preciso alinhar a área de tecnologia com a estratégia da organização e, assim, entender quais são os novos modelos de negócios que estão sendo definidos para a companhia. Na preparação para este novo cenário, elenco alguns aspectos que a área de tecnologia precisa necessariamente avaliar:
Outro dado interessante, do mesmo estudo do IBV, é que um alto percentual de executivos brasileiros planejam priorizar a nuvem e a inteligência artificial como tecnologias aceleradoras desta transformação. A nuvem pode agilizar a adaptação às constantes mudanças de tecnologia e possibilita operar seus negócios com mais segurança e de qualquer lugar.
Combinadas à inteligência artificial, as análises avançadas, que já faziam parte dos negócios de TI, agora devem ser elevadas a um nível superior, aprimorando os principais projetos para que se tornem ainda mais orientados por dados, fornecendo assim, inteligência de uma forma auto consumível para os negócios e usuários. Ilustro melhor: os dados funcionam como a fonte de combustível, a nuvem como a plataforma flexível e ágil para transportar esta informação e inteligência artificial como o grande potencializador da transformação. Uma atuação totalmente em sinergia.
Nesta movimentação importante em que vivemos, o papel do CIO se tornou estratégico dentro das companhias, e isso não é de hoje. Entretanto, assim como a COVID-19 foi um grande acelerador para transformação digital, ela também destacou ainda mais o papel fundamental da área de TI, não somente para a operação, mas na estratégia das organizações. A questão agora é agir. Vivemos em um mundo de constantes mudanças e não há dúvidas que teremos outras pela frente. Aprendemos que esperar nunca é o melhor caminho. Planejar e executar sua jornada digital é essencial para repensar os modelos de negócios e entregar valor aos seus clientes. A tecnologia não pode ficar de fora dessa conversa.
*Luciano Faustinoni é CIO da IBM América Latina
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