Te incomoda olhar para o degrau de cima?

Especialista em gestão de talento menciona alguns pontos importantes para levar em conta na hora de dar o próximo passo profissional

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3:15 pm - 27 de maio de 2019

É muito bom quando olhamos para trás e percebemos a evolução em nossa carreira. Aqui eu falo de satisfação pessoal mesmo e não de receber o reconhecimento de outras pessoas. Gosto quando sou capaz de identificar o que aprendi com chefes, pares, clientes e empresas. Quando sabemos aproveitar, situações boas e/ou desagradáveis nos ajudam muito a moldar o nosso perfil.

Esse olhar para os degraus de baixo tende a ser agradável. Principalmente quando temos certeza de que realizamos o nosso melhor. Mas, focar naqueles que você ainda tem para subir exige humildade, maturidade e planejamento, pois eles, muitas vezes, revelam as qualificações técnicas e comportamentais que você ainda não possui ou precisa aprimorar.

Para esse exercício, sugiro que você se faça cinco perguntas:

-Qual é o cargo máximo que desejo ocupar na carreira?

-Quais outros cargos preciso percorrer até chegar lá?

-Quais qualificações técnicas e comportamentais preciso ter para ocupar cada uma dessas cadeiras?

-Quanto tempo desejo permanecer em cada uma delas?

-Hoje, o que eu poderia fazer para ser um profissional melhor e agregar mais valor para a minha equipe e empresa?

Aqui, você deve fazer uma avaliação sincera sobre o que não está bom ou aquilo que é classificado como mediano.
Admitir que ainda não somos completamente bons ou que podemos ser melhores tende a dar trabalho. Às vezes, nos obriga a entrar em rota de colisão com a gente mesmo. É preciso se posicionar, sair da zona de conforto e assumir riscos. Isso, claro, se seu objetivo é evoluir.

Nunca é tarde para começar esse movimento. Valorize o que você é e conquistou, e busque mais!

* Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half

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