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Sua empresa está preparada para a onda dos wearables?

Dispositivos vestíveis, assim como smartphones e tablets, deverão em breve, invadir o mundo corporativo. A Forrester perguntou para 2.045 decisores de TI a importância de contar com uma estratégia para suportar dispositivos wearables nos próximos 12 meses. Quase metade deles reportou que os wearables são prioridade, com 32% relatando que os wearables são “críticos” ou têm “alta prioridade” na estratégia corporativa.
2015 será um ano de transição e os líderes de TI devem enfrentar três diferentes cenários de wearables.
Wearables de propriedade da empresa
A maioria dos wearables será composta por dispositivos de propriedade da empresa utilizados para remodelar o trabalho atual. Por exemplo, o ClickSoftware ShiftExpert usa o relógio inteligente Samsung Gear para permitir que os funcionários insiram dados em planilhas e enviem lembretes. A implantação e o suporte de uma ampla variedade de dispositivos – desde Google Glass até relógios inteligentes – serão um desafio crescente para os gestores de tecnologia em 2015.
Wearables de propriedade do funcionário
Funcionários vão, inevitavelmente, tentar migrar parte de suas vidas profissionais para novos dispositivos portáteis, como relógios inteligentes. Por essa razão, estender o uso de sistemas de gerenciamento de dispositivo móvel (MDM) e ajustar as políticas de bring your own device (BYOD) também serão um desafio.
Wearables de propriedade do cliente
Líderes de tecnologia também vão solicitar suporte a dispositivos portáteis pertencentes a clientes. Por exemplo, quando a Apple Pay e a Apple Watch estivem disponíveis no mercado, suportar pagamentos NFC com sistemas no ponto de venda e software será uma prioridade para as empresas de varejo. Projetar aplicações, redes e infraestrutura de apoio para wearables de propriedade do cliente é uma oportunidade para gestores de tecnologia.
Oportunidade para as empresas
O ecossistema wearables será construído não somente por fornecedores de tecnologia, mas por bancos, varejistas, hotéis, hospitais e marcas.
O W Hotels, por exemplo, planeja permitir que clientes façam check-in no hotel por meio de wearables. Além disso, eles poderão abrir a porta do quarto de hotel com o relógio inteligente e pagar por produtos e serviços com o Apple Pay. Assim como a Disney fez com o seu wearable MagicBand, o Appel Watch pode ser uma ferramenta para a reengenharia de experiências de clientes por meio de experiências projetadas de parceiros – e sua empresa pode ser um desses parceiros.
Guia digital para o mundo físico
A chegada do Apple Watch não é a única tendência importante para ser observada em 2015. Wearables vão interagir ativamente com a Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) para criar ricas experiências para funcionários e clientes.
Smartphones continuam sendo chave de um indivíduo para gerar experiências contextuais onde quer que ele esteja. Mas novas experiências e comportamentos físicos – feedback tátil, monitoramento do corpo, entre outros – fazem dos wearables um guia digital para o mundo físico. Alguns exemplos:
Acesso
Relógios inteligentes podem ser usados para permitir acesso a salas e edifícios, para se livrar de senhas em dispositivos, ou mesmo  reformular as interações com os clientes. Um exemplo é um aplicativo com base na plataforma Salesforce Wear que permite acesso a apostadores em cassinos, substituindo cartões de fidelidade. O casino pode cumprimentar o cliente pelo nome, entregar proativamente sua bebida favorita e liberar fichas de jogo.
Navegação
A Ducere Technologies lançou uma linha de sapatos inteligentes e uma jaqueta para oferecer orientação GPS por meio de sinais sutis. Por exemplo, caso o usuário tenha de virar à direita, a jaqueta vibra no braço direito. O Apple Watch poderá fazer o mesmo no pulso do usuário. Dessa forma, o usuário pode ser direcionado para seu destino sem precisar portar o dispositivo na mão. Com as mãos livre, engenheiros de petróleo e gás que trabalham em locais perigosos podem focar nas direções.
Pagamentos
Wearables também são uma grande promessa para pagamentos móveis. A MagicBand da Disney toma o lugar de um agente de pagamento em seus parques temáticos. O festival de música californiano Lollapalooza agora usa bandas de pagamento RFID baseadas no pulso. Quando o uso do Apple Pay crescer, a Apple Watch vai desempenhar papel importante em pagamentos.

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