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Streaming reduz pirataria de músicas ao redor do mundo

O IFPI (International Federation of the Phonographic Industry) divulgou seu mais recente estudo sobre consumo de músicas. Uma consequência positiva que é vista, comparando com anos anteriores, é que a pirataria tem diminuído.

O relatório ‘Music Listening 2019‘ baseia-se numa pesquisa global feita entre abril e maio deste ano. Ele fala sobre como os consumidores ouvem e acessam músicas em serviços licenciados e não licenciados.

Foram entrevistados 34 mil usuários de 21 países, incluindo o Brasil. Os territórios listados representaram 92,6% da receita global do mercado de música gravada no ano passado.

Em 2018, foi constatado que usuários passavam cerca de 17,8 horas ouvindo músicas por semana. Em 2019, o número sobe para 18 horas, que corresponde a cerca de 2,6 horas por dia; isso significa mais ou menos 52 músicas de três minutos.

A maioria dos entrevistados (54%) afirma “amar” ou ser “fanática” por música. Entre os grupos, este destaque é maior entre a população entre 16 a 24 anos (63%).

Foi identificado que estes são os três lugares onde as pessoas mais ouvem músicas: no carro (70%); relaxando em casa (64%); cozinhando ou limpando (51%).

Também é importante relacionar que, apesar de ser extremamente popular em todas as faixas etárias, o smartphone não é o principal meio de consumo musical. O rádio é líder (29%), seguido por smartphones (27%) e, em terceiro, vêm os computadores (19%).

Globalmente, nos últimos três meses, 20% dos usuários utilizaram uma caixa de som inteligente para ouvir músicas. No Brasil, por exemplo, a Amazon trouxe a linha Echo de dispositivos recentemente; o Google Home também é compatível com nosso idioma.

Ao redor do mundo, 64% dos entrevistados acessaram (pelo menos) um serviço de streaming no último mês; em 2018, o número foi de 57%. Indivíduos de 35 a 64 anos representaram aumento de 8% no uso de serviços do tipo, atingindo 54%.

E a pirataria?

Frances Moore, CEO da IFPI, afirma na publicação do estudo: “A violação de direitos autorais continua sendo um desafio para o ecossistema musical”. De fato, a pirataria não é algo benéfico para quem produz conteúdo, seja ele um vídeo, filme, música, trilha, arte, imagem, etc.

É preciso analisar, porém, que os números divulgados pelo IFPI representam, na realidade, uma redução em relação ao ano anterior:

  • Pirataria: em 2019, 27% dos usuários se classificaram como “piratas” da música, contra 38% em 2018;
  • Extração de fluxo: 23% utilizam o método, contra 32% em 2018.

Quanto aos serviços de streaming, o Spotify lidera a corrida com 232 milhões de usuários (globalmente), sendo 108 milhões pagos.

Fonte: IFPIVia: TorrentFreak.

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