Com mais de 30 anos de existência, atuação em 39 países e 96 escritórios em 87 cidades, a Stefanini se tornou uma gigante entre as provedoras de soluções de negócios. Apesar do cenário desafiador de 2016, a empresa afirma que este foi um bom ano e mantém perspectivas positivas para os próximos 12 meses.
“Tivemos crescimento flat entre 2% e 3% e devemos fechar 2016 com faturamento de cerca de R$ 2,6 bilhões”, contabilizou Marco Stefanini, CEO global da empresa. Ele, no entanto, destacou que apesar do número o ano foi excelente para a evolução da companhia e a consolidação de aquisições e de sua presença internacional.
Inovação foi um tema prioritário para a companhia nos últimos tempos e várias conquistas foram realizadas nesse sentido. Um dos destaques citados pelo executivo foi a união da Orbitall e a Digital, ambas empresas do grupo, para oferta de serviços digitais aos segmentos varejista e financeiro.
“Somos uma empresa que consegue cobrir o setor financeiro de ponta a ponta”, assegurou, completando que, inclusive, a Stefanini tem parceria com fintechs para impulsionar suas capacidades no setor. “Éramos passivos com inovação e reforçamos nossas capacidades”, contou. Uma das materializações está Centro de Inovação da Stefanini, inaugurado hoje (1/12), em São Paulo, com o objetivo de reunir funcionários, clientes e parceiros na construção de soluções disruptivas.
Em março de 2017, Stefanini adiantou que a empresa também vai inaugurar um laboratório de inovação no TecnoPUC, Parque Científico e Tecnológico da PUCRS. Em seguida, em abril, Southfield, perto de Detroit, também ganhará um centro da Stefanini. “Uma das intenções é crescer no segmento de carros conectados. Há tecnologia para isso.”
Crescimento
Uma das estratégias de expansão da companhia é a aquisição de empresas que tenham sinergia com os negócios da Stefanini. Somente neste ano, a organização adquiriu a colombiana Sysman, especializada em ERP para governo; a Scala TI, parceiro IBM para a área de software; e estabeleceu uma joint-venture com a israelense Rafael, atuante do setor de defesa.
No ano passado, a Stefanini intensificou as movimentações de compra. Destaques para a fusão com a IHM Engenharia, do setor industrial; a Tema Sistemas, que gerou a criação da Stefanini Capital Market; e a Stefanini Inspiring, braço de telecomunicações do grupo.
Para o Brasil, a expectativa de crescimento em 2017 é um pouco mais tímida, mas com aquisições a companhia espera saltar, globalmente, de 10% a 15%. A América Latina também desponta como potencial de salto.
Nos últimos dois anos, explicou Marco Stefanini, a companhia vinha crescendo sobremaneira na região. Mas nos últimos meses, o resultado foi mais contido. Os destaques, segundo ele, estão na Colômbia e no México. “Fizemos alguns ajustes na operação e liderança no Peru e no Uruguai e estamos buscando bons resultados no próximo ano”, contou.
Novos horizontes
Há 20 anos, a Stefanini deu o pontapé inicial em seu processo de internacionalização, um dos pilares de expansão da empresa, com uma unidade na Argentina. Em 2016, a subsidiária deverá crescer 40% e somar 44 clientes ativos. Em 2001, foi a vez de a companhia desembarcar nos Estados Unidos. Dois anos depois, chegou à Europa, em seguida à Índia e Filipinas.
Em 2015, a companhia deu passo importante nessa estratégia de expansão ao abrir, em Ontário, no Canadá, um escritório. Marco relatou que está sempre em busca de novas oportunidades internacionais para agregar valor aos serviços prestados aos clientes.
A abertura de capital não está nos planos atuais do executivo, apesar de ele não ter descartado completamente a ideia no futuro. Ele afirmou, contudo, que, seguramente, continuará de olho em companhias que possam complementar o portfólio da Stefanini e na abertura de unidades internacionais.
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