Soluções criptografadas da Westcon Group chegarão mais rápido ao Brasil

Com os recentes casos envolvendo problemas de segurança, a questão passou a ser ponto de atenção para os órgãos governamentais na contração de qualquer tipo de serviço. Para se adequar a esse cenário, a Westcon Group, distribuidora de TI, obteve junto ao governo norte-americano a licença Encryption Licensing Arrangements (ELA, na sigla em inglês), que permitirá, segundo a companhia, a comercialização de uma série de produtos para outros países de maneira ágil.
Segundo o diretor-geral da Westcon Brasil, Sérgio Basílio, a organização poderá exportar para o País produtos de TI que possuam fortes tecnologias de criptografia de forma mais simples, visto que os Estados Unidos controlam a exportação desses produtos para instituições de governos estrangeiros.
Tipicamente, o processo de licenciamento é realizado pelo fornecedor e são necessários de 45 a 90 dias para que os trâmites exigidos pelo governo norte-americano de exportação sejam atendidos. Com a obtenção da licença, a operação ficará extremamente mais ágil, por meio de pronta entrega.
“Podemos agora fazer estoque no Brasil , ou seja, oferecer entrega imediata dos produtos das linhas citadas – o que é impossível para os distribuidores que não possuem o ELA. O prazo de entrega cai dramaticamente também quando importamos os produtos para um projeto específico, visto termos pré-aprovação do governo norte-americano”, detalha Basílio.
O “Programa ELA”, que entrará em vigor imediatamente, irá facilitar a distribuição de produtos das marcas Aruba Networks, Check Point, Extreme Networks, F5 Networks, Juniper Networks, Palo Alto Networks e Polycom. Segundo a distribuidora, foram selecionados fornecedores específicos não apenas pelo alto nível de criptografia dos produtos, mas pela revelância das marcas no mercado brasileiro.
Na visão de Basílio, as instituições governamentais serão as mais atingidas pela mudança. “Serão beneficiadas todas as instituições, sejam elas federais, estaduais ou municipais. Autarquias, empresas estatais e mistas também poderão ser atendidas. Todos os setores serão cobertos”, conclui o executivo.