Sistema de comunicação do Itamaraty é alvo de ataque hacker
O sistema de comunicação do Itamaraty, utilizado pelo Ministério das Relações Exteriores e pelas embaixadas brasileiras ao redor do mundo, tem sido alvo do ataque de hackers desde a semana passada. A invasão foi confirmada nesta terça-feira (27) pela assessoria de comunicação do órgão.
As informações acessadas incluem emails e o sistema de dados do Itamaraty, como o Intradocs, que faz a gestão de documentos sigilosos. Há indícios de vazamento de e-mails sobre a vinda de chefes de Estado de outras países para a Copa do Mundo.
A assessoria informa que especialistas estão trabalhando no restabelecimento do sistema. Além disso, a Polícia Federal e o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República investigam o ataque
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Ainda não se sabe qual a dimensão do ataque, que teve início no dia 19, e os invasores não foram identificados. Contudo, o alcance dos estragos pode ser grande, já que o Itamaraty possui cerca de 1.500 diplomatas brasileiros espalhados pelo mundo, além de outros oficiais e funcionários locais das embaixadas.
Ainda não se sabe qual a dimensão do ataque, que teve início no dia 19, e os invasores não foram identificados. Contudo, o alcance dos estragos pode ser grande, já que o Itamaraty possui cerca de 1.500 diplomatas brasileiros espalhados pelo mundo, além de outros oficiais e funcionários locais das embaixadas.
O sistema de e-mails do Itamaraty foi retirado do ar temporariamente para manutenção na segunda-feira (26) para troca de senhas tanto dos servidores de Brasília quanto das embaixadas e deve voltar ao normal até quarta-feira.
Há indícios de que os ataques tenham sito realizados através de técnicas de “phishing”, na qual o atacante envia mensagens de email com links que simulam páginas verdadeiras.
Despreparo na segurança
No ano passado, foi instaurada a CPI da Espionagem para apurar as diversas denúncias de espionagem das agências de inteligências americanas a e-mails e dados digitais de cidadãos, empresas e governantes brasileiros.
O relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), emitido em abril deste ano, destacou a vulnerabilidade e o despreparo do Brasil em relação à segurança cibernética.
