Mesmo com o fraco desempenho da economia, estima-se que o volume transacionado no comércio eletrônico brasileiro chegue a R$ 43 bilhões neste ano, crescimento de 20% em relação a 2014. Também acredita-se que o número de encomendas seja 19% maior, totalizando 122,9 milhões, considerando apenas compras realizadas em lojas nacionais.
Com a economia instável, as oportunidades de vendas passam a ter ainda mais relevância. É necessário estar preparado e compreender que as demandas do comércio eletrônico são diferentes das de uma comercialização tradicional, e cada data comemorativa tem sua particularidade nesta modalidade de varejo.
Por não haver uma transação presencial, cada vez mais o varejista deve preocupar-se com a experiência de compra do consumidor: navegabilidade da plataforma e facilidade para encontrar informações e produtos, entrega no prazo, processo simplificado de troca e devolução, condições de pagamento e preços atrativos são alguns dos fatores que influenciam e podem fazer a diferença na hora do cliente optar por fazer suas compras em determinada loja. Pensando nisso, a plataforma de e-commerce deve suportar grande volume de visitas, com velocidade adequada e estável, adaptável a diferentes interfaces, como desktop, mobile, tablets, entre outros.
Para que tudo isso funcione de forma harmoniosa, é necessário alinhar sua estratégia de negócios e vendas com fluxo de dados e arquivos, além de estabelecer uma infraestrutura central que permita gerenciar e assegurar o ciclo completo de experiência do usuário para o consumidor, com Inteligência.
Por exemplo, a tecnologia de gerenciamento de transferência de dados oferece esse suporte necessário e consegue desenvolver um serviço de transferência de arquivos corporativos de alto volume, que suporta o aumento das transações e transfere automaticamente informações de produtos, preços, promoções, quantidade de estoque, programa de fidelização e avisos de entrega.
O sucesso da operação está no cuidado com o volume de informação e dados trocados entre o e-commerce e o consumidor. Mas, em contrapartida, o seu negócio pode ficar mais exposto a ataques virtuais ou violação de dados, colocando em risco dados confidenciais dos consumidores, como números de cartões de crédito e débito e comportamento de compras.
Em uma pesquisa recente realizada pela consultoria Ovum, em parceria com a Axway, com 450 profissionais de segmentos diversos, entre CIOs, diretores de segurança da informação, e de risco, vemos que a proteção contra ameaças cibernéticas é prioridade para 85% dos entrevistados.
O resultado do estudo mostra, ainda, que há grande preocupação com as soluções de transferência de arquivos existentes, com questões como confiabilidade (84%), visibilidade e monitoração (75%) e integração (74%). Além disso, 71% têm pouca sinergia entre a estratégia de integração e a segurança, privacidade, governança e política de dados.
Nessa perspectiva, a governança de fluxo de dados auxilia na prevenção ao acesso não autorizado de dados, reduzindo custos e riscos, garantindo a segurança do processo de compra pelo usuário, com agilidade e eficiência. Em datas importantes para o comércio eletrônico, atitudes simples permitem ao varejista mais confiabilidade e credibilidade junto ao consumidor, garantindo uma experiência de compra de qualidade e eficaz.
*Marcelo Ramos é vice-presidente sênior e gerente-geral da Axway para América Latina