As exportações de produtos elétricos e eletrônicos totalizaram US$ 431,8 milhões em julho, resultado 22% inferior ao do mesmo mês de 2015 (US$ 553,3 milhões), segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
Em relação a junho, houve redução de 4,6% nas vendas no mercado externo. E nos primeiros sete meses do ano, as exportações recuaram 2,7%, passando de US$ 3,37 bilhões de janeiro a julho de 2015 para US$ 3,28 bilhões no mesmo período de 2016.
Já as importações do setor somaram US$ 2 bilhões em julho de 2016, resultado 23,5% menor que o obtido no mesmo mês do ano passado (US$ 2,7 bilhões), refletindo a queda da atividade industrial.
Na comparação com junho, o recuo das importações foi de 20%. E nos primeiros sete meses do ano, as compras do mercado externo apresentaram queda de 30,6% passando de US$ 20,4 bilhões de janeiro a julho de 2015 para US$ 14,2 bilhões no mesmo período de 2016.
Na avaliação do presidente da Abinee, Humberto Barbato, o recuo das exportações aconteceu em razão da falta de confiança das empresas em vender produtos no mercado externo, face à instabilidade do real frente ao dólar. Ele lembra que a moeda brasileira, cotada em R$ 3,70 por dólar, em média, no primeiro semestre deste ano, passou para R$ 3,20 por dólar em julho.
Barbato destaca ainda que o setor eletroeletrônico, um dos mais dependentes de insumos importados, também é afetado pela volatilidade do câmbio na formação de preços de seus produtos no mercado interno, onde as margens são apertadas. Segundo ele, diante do cenário, empresas do setor têm dificuldade de traçar planos de médio e longo prazos.
Expectativas
Sondagem da Abinee realizada em agosto com as companhias associadas indicou que 24% das empresas consultadas já diminuíram suas projeções para vendas externas em 2016, em função do novo patamar cambial. A redução média esperada por essas empresas é de 35% do total previsto anteriormente.
De acordo com a sondagem, 76% das indústrias eletroeletrônicas mantiveram suas projeções para as exportações para este ano, principalmente em razão de contratos já firmados. A permanência da atual taxa de câmbio, entretanto, afetará as decisões para 2017.
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