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Será que realidade virtual veio para ficar?

Durante o Mobile World Congress (MWC), maior evento de mobilidade do mundo e que aconteceu em Barcelona, realidade virtual (RV) esteve em alta. Diversas empresas, como Samsung, LG e HTC, apostaram suas fichas na tecnologia para exibir novos produtos e mostrar quem pode levar o usuário mais longe.
Mas será que a realidade virtual é mais uma tendência que veio para ficar ou está só de passagem? Para Ben Woods, editor do The Next Web, é difícil dizer com certeza.
Estudos recentes apontam que o mercado parece promissor. A estimativa é de que sejam vendidas 14 milhões de unidades de dispositivos de realidade virtual em todo o mundo neste ano. O montante aumentará para 18 milhões em 2017, 22 milhões até o final de 2018 e, em 2020, a expectativa é de que as vendas cheguem a 38 milhões de unidades em todo o mundo.
Há motivos para acreditar que a tecnologia veio para fazer parte do cotidiano das pessoas, como aconteceu com as televisões 3D que, em um passado não muito distante, não existiam e, aos poucos, foram ganhando incentivo de fabricantes com o lançamento de novos produtos para o mercado, e de empresas, que investiram em conteúdo de qualidade para a massa. Tudo foi se adaptando para que a possibilidade de permanência fosse real.
Para Woods, a RV é ainda mais fácil de ficar. “Ainda é uma proposta de nicho, mas as empresas não querem que continue assim”, disse em sua coluna para o site. “Para mim, [a realidade virtual] tem mais chances de sucesso que o 3D jamais teve.”
A televisão 3D veio com a promessa de dar ao espectador um novo ângulo, uma visão mais ampla, justifica. “Já a realidade virtual promete te levar a qualquer lugar e a fazer qualquer coisa”, continua.
Com experiências cada vez mais reais, não irá demorar muito até que as barreiras do virtual e do real se rompam. Woods cita como exemplo o Google Cardboard: algo barato e de fácil acesso que permite aos usuários uma amostra do que pode ser um equipamento mais robusto com a tecnologia incorporada – um ótimo atrativo. E câmeras 360 também complementam o cenário, permitindo que pessoas comuns criem mundos incríveis e deixando tudo mais próximo do possível, bem nas mãos do usuário.
Se bem aceita pelo público, diz Woods, aparentemente a realidade virtual continuará sua estrada rumo ao sucesso. Mas se está aqui para ficar, de fato, ainda há muito o que caminhar para ter certeza.

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