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Seis regras de ouro para montar uma equipe vencedora

Nathan Brown faz parte da lista de CIOs que acumulam
passagens por empresas de diferentes segmentos. Sua trajetória inclui atuações
na área comercial, no governo e em entidades sem fins lucrativos. Hoje, o
executivo ocupa a liderança de TI da Care.com, empresa norte-americana que
ajuda pessoas a localizarem babás e cuidadores de idosos. Antes, foi diretor
sênior de TI da Year Up, desenvolvedora de um programa de força de trabalho de
TI para jovens adultos. Também foi CIO da Harvard Law School.

Independentemente do setor de atuação, Brown segue seis regras
na construção de uma equipe.

1. Não contratar por desespero

2. Nunca ignorar uma bandeira vermelha

3. Ajustar questões de personalidade

4. Conjuntos de habilidades são, por vezes, menos
importantes

5. Envolver os líderes no processo de contratação

6. Entrevistar todos os profissionais internos interessados
na oportunidade antes de uma oferta externa.

Segundo Brown, para muitos, a contratação de talentos em uma
instituição sem fins lucrativos não é muito diferente de uma empresa com fins
lucrativos. No entanto, geralmente, os salários são menores e não há opções de
cargos. Devido a isso, é preciso focar na busca de profissionais com uma paixão
para a missão.

Ao ocupar essa posição, Nathan teve cuidado para não
exagerar em habilidades. Ele observou pessoas com potencial para crescer
naquele papel. Ele encarava como algo negativo alguém dizer que era a pessoa
adequada porque sabia executar todas as tarefas da função. Desse cenário tirou
uma lição. Se os candidatos não estão olhando para o crescimento e o desafio,
então eles provavelmente não têm a motivação buscada.

Se o profissional altamente capaz tecnologicamente tem uma
personalidade perigosa, ele pode destruir a equipe. Inclua o time no processo
de entrevista para minimizar esse risco, ensina Nathan. Ao envolver o grupo e
ele identificar que aquela não é a pessoa certa, os profissionais preferem
esperar encontrar o perfil adequado a escolher o errado. Uma equipe que
realmente gosta de trabalhar em conjunto é altamente produtiva e tem um
turnover menor.

 

(*) Phil Schneidermeyer
é parceiro do Heidrick & Struggles, empresa especializada no recrutamento
de líderes de tecnologia em todos os setores da economia

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