Segurança: quanto mais colaborativa, melhor os resultados contra cibercriminosos

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10:15 am - 15 de junho de 2016

Seis meses se passaram desde a integração total entre Intel e Intel Security (ex-McAfee), aquisição anunciada em 2010. A recente movimentação coincidiu com a chegada de Márcio Kanamaru como diretor-geral da Intel Security Brasil, que acompanha o desafio da empresa de fazer da Intel reconhecida não somente por seus computadores, como também por sua estratégia de segurança, pilar atual de negócios de todos os portes e segmentos.

E na visão do executivo, resultados efetivos contra criminosos virtuais só serão conquistados por meio da união de esforços da indústria. “Quanto mais colaborativa for a segurança, melhores são os resultados contra os cibercriminosos. Esse é um ingrediente fundamental”, acredita. 

Resultado recente dessa visão, citou, foi a solução McAfee Data Exchange Layer (DXL), que une soluções de diversos fornecedores, como Avecto, Boldon James, Brocade, Cicada Security Technology, Forcepoint, InfoReliance, Proofpoint, Rapid7, TITUS e TrapX, para promover a proteção adequada às companhias de diferentes setores. 

Em meio às ameaças crescentes digitais e do avanço do ransomware, esse caminho é a resposta para minimizar os impactos do cibercrime nas empresas. Kanamaru lembra que até pouco tempo, o malware sequestrador não era tão popular no Brasil, mas esse quadro mudou e agora passa a fazer parte do dia a dia das corporações. Os casos, no entanto, se mantém em segredo, pois a maioria prefere pagar o resgate para retomar o controle dos dados. “A saída é manter o backup em dia e nunca pagar os criminosos”, alerta o executivo.

Kanamaru relata que a indústria do crime virtual tem crescido sobremaneira e de acordo com dados da Intel Security já movimentam US$ 650 bilhões todos os anos e se fosse um país, seria a 26ª maior economia do mundo. Todos os dias, observa, são criados mais de 500 mil malwares. 

Segundo ele, manter-se longe de crimes virtuais é tarefa diária que exige fortalecer o tripé pessoas, processos e tecnologia. “Investir apenas em tecnologia é como tomar um remédio para dor de cabeça e esquecer que isso pode estar associado a um problema maior”, observa. Além disso, é preciso todos dias corrigir ameaças e conscientizar colaboradores sobre os riscos para, assim, fechar a conta do cibercrime.

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