A segurança espalhou-se pelas empresas e deixou, há tempos, de ser exclusividade da área de Tecnologia da Informação (TI). Afinal, seus impactos vão muito além do departamento, respingando em todas as esferas corporativas. É por isso que, para a RSA, agora integrante da família Dell, segurança e negócios devem estar intimamente conectados. “E profissionais de segurança precisam fazer essa união”, ensinou o Chief Technology Officer (CTO) da RSA, Zulfikar Ramzan.
Falando para mais de 40 mil pessoas no RSA Conference, evento anual da empresa realizado em San Francisco (EUA), o executivo alertou para o fato de que são os talentos de segurança que vão fazer a diferença nos tempos de caos do ciberespaço.
“Considere o ataque ao Comitê Democrata nas últimas eleições nos EUA. Ele custou a eleição? Quem sabe? O que sabemos é que mudou o curso das coisas. Nossos problemas estão atrelados, hoje, aos ciberataques. Imagine carros autônomos sendo atacados, nossa água secando, hospitais sem serviços. É o caos”, exemplificou, completando que profissionais de segurança devem navegar nesse caos e que essa é uma ótima oportunidade para aprender e crescer.
Ele lembrou, ainda, que, hoje, executivos de negócios não querem saber dos meandros da segurança, da parte técnica, mas, sim, buscam entender as implicações de negócios gerados por ataques. Para ajudar talentos nessa jornada, Ramzan, apresentou três recomendações, listadas abaixo:
No topo
Para endossar seu ponto de vista, Ramzan convidou Michael Dell, CEO da Dell Technologies, para lhe perguntar o que está no topo do ranking da preocupação dos líderes de negócios. “Sem dúvida, a segurança”, respondeu, acrescentando que a maioria dos CEOs preocupa-se com a complexidade e a postura de risco de suas companhias.
O líder da Dell lembrou, ainda, que a TI muda, hoje, sobremaneira, impactando diretamente na segurança. “Essa mudança é gerada, essencialmente, pela internet de tudo e pela quarta revolução industrial”, comentou. Para ele, esse novo contexto exige uma transformação não só na TI, mas na força de trabalho e ainda na segurança em si. “Com tecnologia e segurança, contudo, estamos no centro de uma próxima grande onda na humanidade”, finalizou Michael.
*A jornalista viajou a San Francisco (EUA) a convite da RSA
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