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SAP está em posição única em IoT, afirma executivo

Enquanto o mundo prometido pela Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) é
representado apenas por iniciativas pontuais, a corrida por quem vai sair à frente nessa indústria começa a ficar acirrada. Diante desse contexto, a SAP
acredita estar em uma posição única para se beneficiar do potencial que mal
começou a ser explorado.

“Atualmente, 75% das empresas de manufatura globais usam nossos softwares, sejam de manufatura, supply chain, supply networks, entre
outros. Estamos situados no meio desse mundo de Internet das Coisas que
está começando a se desenvolver e podemos aproveitar essa grande oportunidade
se fizermos isso da maneira certa”, destaca Steve Lucas, presidente da área de soluções
de plataformas da companhia.

De maneira resumida, a avaliação do executivo aponta para
uma enorme quantidade de dados que passa por soluções da SAP e que podem ser explorados por meio das capacidades de análise de preditiva da plataforma
de computação em memória Hana, utilizada por mais de 4 mil clientes em todo
mundo.

“Quando tudo tiver um sensor e esses sensores terão de ser
conectados, será preciso um grid na nuvem no meio dessa integração, e
queremos que Hana Cloud Platform seja esse grid”, afirmou Lucas, durante
coletiva que ocorreu no TechEd, evento da SAP voltado para desenvolvedores
realizado esta semana em Las Vegas (EUA).

Para o executivo, muito além de machine to machine (M2M), o
caminho para a evolução da Internet das coisas está na integração machine to
human, machine to dashboard e machine to app – “é onde estamos preparando a
nossa plataforma, pois acreditamos que esses serão os casos de uso mais
comuns’, acrescentou.

Lucas visualiza a evolução da indústria de IoT
condicionada a três fatores, além dos dispositivos conectados: experiência
integrada por meio de processos invisíveis, conectividade onipresente e uma
menor atuação do governo no sentido de permitir que as inovações aconteçam na
área. “E quando John Chambers, da Cisco, fala que a Internet das Coisas vai
avançar com a indústrias dos apps, ele está certo. Teremos diversos
dispositivos conectados, mas as aplicações terão de funcionar de forma
integrada”, enxerga.

Simplificação
Para o líder global de soluções de plataformas, a indústria de Internet das Coisas tem apenas
duas opções nesse momento: adicionar mais complexidade ou simplificar
dramaticamente. “Se eu precisar de 20 aplicações para poder extrair informações
de um objeto conectado aí adicionaremosmaior complexidade, e não é o
que queremos”, reiterou.

Segundo o executivo, as conversas sobre IoT realizadas com
os clientes da SAP tem sido orientadas a incentivá-los a pensar sob perspectiva
de design thinking de como será esse universo daqui a cinco anos para, então,
reduzir a complexidade, e conseguir extrair o valor para os negócios.

Parcerias
Diante desse mundo de oportunidades, a provedora de soluções evidencia suas iniciativas em andamento em IoT que, segundo Lucas, ainda
são apenas a ponta do iceberg, como a parceria a empresa de tecnologias de
manufatura Flextronics, que adotou a estratégia de inserir sensores em
diversos produtos, que vão de medidores de água em plantações a torradeiras. Os
dados captados pela companhia são analisados na plataforma SAP Hana, fornecendo
insights em tempo real para tomada de decisões.

Outro projeto
apresentado durante o evento
é resultado da parceria entre SAP, Cisco e SK
Solutions, que possibilitou a esta última o desenvolvimento de aplicações
capazes de analisar e coletar dados de sensores instalados, por exemplo, em
gruas de grandes obras de construção civil operários. Aqui, a plataforma de
computação in-memory fornece a camada essencial para a SK Solutions realizar
análises em tempo real de dados emitidos pelos sensores das gruas com objetivo
de evitar acidentes e salvar vidas de operários.

 *A jornalista viajou a Las Vegas a convite da SAP

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