São Paulo concentra maior parte das insurtechs brasileiras
O Brasil soma 79 insurtechs e o Estado de São Paulo concentra 62,7% delas. Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais ocupam os segundo, terceiro e quarto lugares no ranking nacional, com 10,34%, 8,62% e 6,90%, respectivamente. Os dados são do Programa Nacional de Insurtechs, da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), e foram divulgados nesta quarta-feira (24) em evento organizado pelo Comitê de Insurtechs da entidade.
O mapeamento das insurtechs no Brasil pela camara-e.net começou em junho do ano passado. Na primeira prévia do levantamento, divulgada em agosto de 2017, havia 25 insurtechs no país. Em dezembro do mesmo ano, o número subiu para 40. Na última prévia divulgada pelo comitê, em maio deste ano, 78 insurtechs estavam cadastradas no site da camara-e.net, e a entidade tinha apenas dados quantitativos.
O cadastro permite entender melhor como as insurtechs funcionam, que público atendem, que dores se propõe a solucionar, que tecnologias utilizam e em que áreas atuam.
“Mais do que apenas números, nosso objetivo era ter um panorama nacional desse segmento que cresce em todo o mundo”, diz Beatriz da Rocha Pinto, coordenadora do Comitê de Insurtechs. “Ainda temos empresas cadastradas que estão sendo analisadas pela equipe, até porque precisamos ver se elas se enquadram no conceito de insurtech. Esse número, portanto, deve sofrer alterações em breve, já que o cadastro é dinâmico.”
A maioria das insurtechs mapeadas desenvolve aplicações Web (89,66%) e/ou móveis (79,31%), mas 68,79% delas também desenvolvem APIs, tendo como público-alvo B2B (72,41%), B2B2C (65,52%) e B2C (51,72%). A base tecnológica dessas insurtechs está concentrada em Produtos – Soluções para empresas (55,17%), Jornada do usuário – Canais digitais (53,45%), Produtos – Plataforma (51,72%), Produtos – Soluções para pessoas (48,28%) e Data & Analytics – Big data (46,55%). O uso de tecnologias como inteligência artificial e machine learning também tem boa presença entre as insurtechs, sendo usadas por 27,59% delas.
Das insurtechs avaliadas, 62,07% foram criadas para potencializar negócios para as seguradoras, 56,90% para desburocratizar o setor e 56,90% para potencializar negócios para corretores, derrubando a tese de que as insurtechs entraram no mercado para substituir corretor e seguradora.
O levantamento mostra ainda quais são as principais necessidades das insurtechs e por quais desafios passam: 64,15% apontaram dificuldades nas conexões de negócios com seguradoras, 54,72%, nas conexões com corretores e seguradoras, e 52,83% observaram que o acesso a capital financeiro é um dos maiores problemas enfrentados.
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