Samsung aposta em JavaScript e lança projeto focado em IoT

Fabricante baseia estratégia em uma versão mais leve da Node.js, capaz de rodar em dispositivos com limitação de recursos

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2:11 pm - 29 de julho de 2015

A Samsung quer usar o JavaScript como um mecanismo para o desenvolvimento de aplicativos para Internet das Coisas. A fabricante lançou um projeto, batizado de IoT.js. A iniciativa serve como uma versão mais leve do Node.js, tendo como objetivo fornecer uma plataforma interoperável de serviços no setor de IoT baseada na tecnologia web.

“A meta do IoT.js é rodar em dispositivos com recursos limitados, com apenas alguns kilobytes de RAM disponível, de forma a suportar uma vasta gama de aplicações”, informou o site da companhia que trata da solução.

Entre seus apoiadores está o Jerryscript, que autua como uma ferramenta JavaScript para aparelhos como microcontroles. Ele suporta compilação e execução dentro do dispositivo e oferece acesso JavaScript aos periféricos. Outra funcionalidade importante é a Libuy, biblioteca de suporte multiplataforma focada na abordagem assíncrona de I/O event handling.

“A JavaScript é uma linguagem de programação na web e a Node.js é uma plataforma que constrói com a ferramenta JavaScript. A plataforma IoT.js torna ambas mais leves, aumentando a interoperabilidade entre os dispositivos”, indicou o blog SamsungTomorrow.

A Samsung não é a única a juntar a Node.js (implementação Server-side da JavaScript) e a Internet das coisas. A Microsoft anunciou planos de usar o Chakra, sua ferramenta Java Script do Windows 10, para o desenvolvimento de aplicações em IoT. A intenção é que a Node.js seja suportando no Windows em dispositivos ARM.

O IoT.js é mais uma das empreitadas da Samsung para tornar todos os dispositivos interoperáveis na Internet das Coisas, indicou a companhia. O projeto habilita mais aparelhos para trabalharem uns com os outros, dos sofisticados como aplicações domésticas, dispositivos móveis e televisões aos mais simples, tais quais lâmpadas, termômetros, interruptores e sensores.

“Em última instância, a interoperabilidade de todos esses dispositivos permitirá que as pessoas aproveitem um estilo de vida mais inteligente e conveniente”, concluiu o post do blog.

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