Saiba qual é o perfil do novo profissional de tecnologia
A transformação digital tem gerado diversos impactos para as empresas, sobretudo quando o assunto são os talentos, que precisam agregar novas competências em linha com essa nova era. De acordo com o Gartner,
ao menos 40% das equipes de TI assumirão vários papéis, sendo a maioria relacionada à área de negócios e não de tecnologia. Já em 2019, as contratações de especialistas deverão cair em mais de 5% para atender a demanda por profissionais mais versáteis, com conhecimento em diversas áreas.
“Neste novo cenário, o profissional que deseja se destacar em sua carreira, deve ter a capacidade de se relacionar com clientes, fornecedores e parceiros, e só assim compreender mais a fundo os processos de negócio da empresa em que atua, aplicando-os no ambiente de TI para gerar resultados que impactem positivamente no desempenho da organização”, afirma Gilmar Tamanini, presidente da Teclógica, empresa de TI e negócios de Blumenau (SC).
Segundo ele,oO profissional requisitado no mercado atual precisa combinar capacidades técnicas e não-técnicas para suportar um ambiente de negócios cada vez mais complexo. “O novo profissional de TI precisa ter foco na inovação, indo muito além dos conhecimentos técnicos”, observa Tamanini.
Hoje, as empresas têm buscado cada vez mais profissionais que contribuam também para suas estratégias de negócios e não apenas nas questões tecnológicas. Em razão disso, aqueles que conseguem reunir conhecimentos de TI com habilidades de relacionamento interpessoal e gestão serão mais valorizados perante o mercado.
Outro fator importante está relacionado com a ascensão da mulher no setor. Atualmente, o segmento de Tecnologia da Informação ainda possui presença quase que predominantemente masculina. Um estudo recente divulgado pela associação americana de TI Computing Technology Industry Association (CompTIA), mostra que apenas 24% dos postos de trabalhos em empresas de tecnologia em todo o mundo são ocupados por mulheres.
No Brasil, apesar de serem maioria no ensino superior, as mulheres representam apenas 20% dos alunos nos cursos relacionados à computação, e esse número diminui quando pensamos em cargos de liderança, apenas 8% destes cargos são ocupados por profissionais do sexo feminino. Segundo dados do World
Economic Forum, a participação das mulheres no mercado de trabalho em geral chegará perto a dos homens somente no ano de 2133.
Ainda assim, é possível dizer que o espaço ocupado pelas mulheres no setor da tecnologia é promissor, já que temos exemplos ao redor do mundo de mulheres que começam a alterar esse paradigma e lideram grandes empresas.
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