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Saiba quais são as plataformas de videochamada mais atacadas por hackers

Desde o início da pandemia de coronavírus, empresas do mundo inteiro tem trabalho de forma remota, na tentativa de prevenir o contágio da doença e manter seguros os funcionários. Por isso, o uso de plataformas de videochamada está crescendo exponencialmente nas últimas semanas. Um estudo da Kaspersky, entretanto, diz que ameaças de segurança por meio dessas plataformas também estão aumentando significativamente.

A análise da Kaspersky constatou que o Skype é a marca mais usada pelos cibercriminosos em seus golpes, com um total de 120 mil arquivos suspeitos disfarçados da tradicional aplicação de videochamadas. Em seguida, o levantamento identificou mais 1.300 arquivos maliciosos, que se disfarçavam de Zoom (42%), WebEx (22%), GoToMeeting (13%), Flock (11%) e Slack (11%).

Entre os arquivos suspeitos, foram encontradas imitações simples dos programas reais e, entre os arquivos verdadeiramente maliciosos, estavam alguns malware. Destacam-se duas famílias de adware – programa que exibem propagandas de forma abusiva: DealPly e DownloadSponsor.

Geralmente, os adware infectam um dispositivo quando o usuário faz um download de algum app fora da loja oficial. Embora este programa não gere perdas financeiras, ele representa ainda um risco à privacidade.

Além disso, os especialistas da companhia também encontraram malware se disfarçando de arquivos .lnk (atalho de programas, que são os ícones no desktop para acessar rapidamente os programas mais usados). A grande maioria das detecções foram do Exploit.Win32.CVE-2010-2568, um programa malicioso antigo, mas popular e que permite que o cibercriminoso infecte o dispositivo com outros programas maliciosos.

“Não identificamos um aumento drástico no número de ataques ou no número de arquivos disfarçados de aplicativos populares de videochamada. Esses ataques estão moderados. Ao mesmo tempo, consideramos importante informar as pessoas sobre a existência de tais ameaças. No cenário atual, quando a maioria de nós está trabalhando em casa, é extremamente importante garantir que o que usamos como ferramenta para reuniões online seja baixado de uma fonte legítima, configurado corretamente e sem vulnerabilidades graves”, afirma Denis Parinov, especialista em segurança da Kaspersky.

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