Saiba quais são as 10 cidades brasileiras mais afetadas por hackers

O Brasil é o terceiro país com mais dispositivos afetados no mundo, segundo análise da Norton by Symantec. Entre as cidades brasileiras, São Paulo (36,3%), Rio de Janeiro (20,74%) e Curitiba (6,29%) concentram a maior parte das infecções. Confira a lista completa abaixo.
Apenas em 2016, a empresa de cibersegurança identificou mais de 6,7 milhões de dispositivos que foram adicionados à rede global de botnets (redes de bots). Os bots (robôs) são dispositivos conectados à internet infectados com malware que permitem que hackers assumam remotamente o controle de muitos dispositivos ao mesmo tempo. Combinados, esses dispositivos formam poderosas redes de bots que podem disseminar malware, gerar spam e cometer outros tipos de crime e fraudes on-line.
Riscos crescentes
A companhia alerta que os riscos on-line que não param de crescer. Somente no ano passado, mais de 689 milhões de pessoas foram vítimas de crimes cibernéticos, em sua maioria sendo gerados por bots e botnets. “No último ano, percebemos que os criminosos digitais estão usando cada vez mais smartphones e dispositivos domésticos conectados (IoT) para aumentar suas redes de bots. Outros alvos são servidores, que possibilitam uma pulverização maior para os ataques DDoS, por exemplo”, ressalta Nelson Barbosa, engenheiro de sistemas da Norton.
Vulnerabilidades
O aumento da presença de dispositivos conectados por meio da internet das coisas (IoT) pode ser um dos motivos do maior número de infecções por bots em 2016, afirma a empresa. No auge do ataque do Mirai (composto basicamente de quase meio milhão de dispositivos conectados, como câmeras IP e roteadores), os ataques direcionados à dispositivos IoT aconteciam a cada dois minutos. Neste período, a América Latina representou 15.6% do total da população mundial de bots. Um em cada 20 (6.7%) dos ataques foram originados de dispositivos localizados na América Latina, porém os donos dos aparelhos não tinham conhecimento disso.
As 10 cidades mais infectadas no Brasil
1. São Paulo – 36,03%
2. Rio de Janeiro – 20,74%
3. Curitiba – 6,29%
4. Brasília – 4,65%
5. Uberlândia – 2,93%
6. Belo Horizonte – 1,79%
7. Fortaleza – 1,45%
8. Parobé (RS) – 1,32%
9. Goiânia – 1,15%
10. Recife – 0,94%