“Nosso crescimento tem sido sustentado pela conquista de novos clientes. É essa forma de crescimento sustentável que nos orgulhamos e que temos feito no Brasil. É um resultado muito positivo”, comemora Jorge Santos Carneiro (foto), presidente da Sage Brasil e América Latina, em entrevista ao IT Forum 365.
Carneiro afirma que o número de clientes triplicou no período e hoje já passa dos 100 mil no País – a maioria pequenas empresas e escritórios de contabilidade, áreas que, segundo o executivo, impulsionaram este crescimento. “Era um sonho ter o Brasil como primeiro e queremos continuar”, comenta.
A solução Sage One – emissor e armazenador de nota fiscal eletrônica na nuvem – cresceu a uma taxa de três dígitos, com mais de 100 mil unidades vendidas nos últimos seis meses, alcançando 138 mil clientes. A base de clientes do Sage Start – software de gestão empresarial –, por sua vez, também teve expansão importante no País, passando para 28 mil após a venda de 18 mil unidades no período. O negócio de software como um todo cresceu 33%.
Há quatro anos no Brasil e atualmente com 1,5 mil funcionários no País, a companhia inglesa quer ser mais que fornecedora, mas também uma grande parceira de negócios para PMEs. A Sage classifica os clientes em três categorias: startups (de 1 a 10 funcionários), scaleups (de 10 a 200) e enterprise (de 100 a 2 mil) – mercado mais discreto no Brasil.
“Muitas vezes somos o primeiro emissor de nota fiscal que uma empresa usa, até mesmo o primeiro contato com tecnologias. Outro diferencial importante é o suporte do nosso time, para que clientes consigam de fato usar os produtos. Muitas vezes são muito simples, mas é preciso ajuda. Procuramos apoiar essas empresas e empreendedores para contribuir com seu sucesso, não só com tecnologia, mas também sendo voz para pequenas empresas.”
Carneiro comenta também que, por fornecer software de gestão empresarial, a Sage é constantemente vista como concorrente de empresas como a SAP. “Não somos software para empresas com 50 mil colaboradores. Não é esse nosso mercado-alvo”, pontua.
Números globais
No âmbito global, a receita no primeiro semestre fiscal foi de de 838 milhões de euros, crescimento de 6,4% em relação ao mesmo período de 2016, e lucro operacional orgânico de 211 milhões de euros, avanço de 5%.
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