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Rust está próxima de ser a segunda linguagem oficial do Linux

Com a próxima série de patches, Rust avança para se tornar a segunda linguagem oficial do Linux. Segundo o ZDNet, a maior mudança nesses novos pacotes é que o código Rust proposto para o kernel agora depende do compilador Rust estável em vez dos compiladores beta. Daqui para frente, diz o site, o Rust no Linux estará migrando toda vez que um novo compilador Rust estável for lançado.

“Ao atualizar o compilador, fomos capazes de retirar da lista alguns recursos instáveis que estávamos usando”, disse Miguel Ojeda, engenheiro de software e desenvolvedor. Isso fará com que o Rust no Linux seja mais estável. “Continuaremos atualizando até não dependermos de nenhum recurso instável; nesse ponto, podemos começar a declarar que uma versão mínima do Rust é suportada como é feita, por exemplo, GCC e Clang”, adicionou.

Greg Kroah-Hartman, desenvolvedor Sênior do kernel do Linux, disse ao ZDNet que acredita que “os drivers são provavelmente o primeiro lugar para” Rust aparecer no Linux, pois “eles são as ‘folhas finais’ da árvore de dependências no código-fonte do kernel. Eles dependem do núcleo funcionalidade do kernel, mas nada depende deles”.

A publicação destaca que o Linux não acabará sendo escrito em Rust. No entanto, Josh Triplett, líder da linguagem Rust, e Nick Desaulniers, um engenheiro do Google, propuseram o uso da linguagem Rust em nível de sistema dentro do kernel, simplesmente porque é muito mais seguro do que C.

“Rust é completamente seguro para a memória”, disse Ryan Levick, principal defensor do desenvolvedor de nuvem da Microsoft. Além disso, “o Rust previne esses problemas normalmente sem adicionar qualquer sobrecarga de tempo de execução”.

Como cerca de dois terços dos problemas de segurança podem ser rastreados até o manuseio incorreto da memória, essa é uma grande melhoria, destaca a publicação.

Linus Torvalds está encorajando uma abordagem lenta, mas constante, para introduzir Rust no Linux, diz o ZDNet. Ele também disse que usar interfaces Rust para drivers e outros programas de kernel não essenciais faz sentido. “Estou convencido de que isso vai acontecer. Pode não ser Rust, mas vai acontecer que teremos modelos diferentes para escrever esse tipo de coisa, e C não será o único”.

Com informações de ZDNet

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