A resposta do Google frente a realidade que “o futuro da nuvem é híbrido” (como propagam muitos fornecedores de TI!) tem nome: Stackdriver. O serviço foi apresentado oficialmente pela provedora durante o GCP Next 2016.
A tecnologia possibilita a parceiros e clientes das provedora monitorar fluxos de trabalho e cargas que transitam em estruturas de distintos provedores, incluindo Microsoft e Amazon Web Services. No futuro, o plano é permitir essa integração também com recursos em clouds privadas.
A ferramenta já estava disponível em versão teste há alguns meses e se baseia na tecnologia de uma startup adquirida pela gigante de buscas ainda em 2014. O produto está disponível gratuitamente em versão beta. Não há indicações sobre o modelo comercial ou disponibilidade geral, até o momento.
Stackdriver reforça a constatação de que as empresas não ficarão presas a apenas um modelo ou fornecedor de serviços em nuvem. O Google parece que compreendeu essa realidade e tenta posicionar-se para aproveitar tal comportamento.
O conceito de cloud híbrida orbita no discurso de muitos provedores de TI. Há algumas semanas, Cisco e IBM apresentaram diversas soluções endereçadas a demandas vindas a partir da conexão entre ambientes de nuvem pública e privada.
Um estudo da 451 Research indica que as empresas investirão, em média, um terço dos seus recursos destinados à cloud em ambientes de nuvem pública. O instituto projetou a adoção do conceito em diferentes setores da indústria pelos próximos anos e reforçou a ideia de que o contexto híbrido norteará as abordagens de cloud.
De acordo com o levantamento, até 2018, o setor de manufatura terá uma composição onde 23% dos gastos em nuvem irão para ambientes públicos e os 77% restantes se destinarão a estruturas privados. O percentual é idêntico na vertical de educação e muito parecido em organizações governamentais (22 contra 78).
A consultoria aponta que varejo deve alocar 27% dos recursos em cloud pública, saúde (28%) e finanças (29%) nesse mesmo período. O segmento mais cauteloso, de acordo com o estudo, será o de seguradoras (apenas 19% dos gastos em nuvem pública) e o com maior apetite é o de telecom (33%).
*O jornalista participa do GCP Next 2016, nos Estados Unidos, a convite do Google Brasil.
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