Quatro aprendizados sobre negócios digitais e a Copa do Mundo

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4:16 pm - 02 de julho de 2014
Jack Santos, analista do Gartner, publicou na página da consultoria alguns aprendizados sobre os negócios digitais e a Copa. E nós reproduzimos aqui.

1. O tempo é relativo
Em primeiro lugar, o tempo de visualização. Na internet, as tecnologias de streaming nos dão a impressão de estar acompanhando algo em tempo real. Mas a realidade não é bem assim – em alguns comentários e discussões de jogos, é possível perceber que os usuários tem, no mínimo, entre 30 segundos e 1 minutos de delay.

Isso impacta diretamente se você está publicando comentários “em tempo real” no Facebook durante os jogos. “Reconstruir a sequência de comentários no tempo pode ser difícil, dependendo como eles foram entregues”, escreve o analista, levando em consideração o algoritmo de exibição dos conteúdos no feed dos usuários. E completa: “Só porque você enviou uma mensagem não significa que ela foi realmente entregue”.

2. Fronteiras digitais são facilmente ultrapassadas
Nos Estados Unidos, os cidadãos têm apenas duas opções para assistir a Copa: ESPN (apenas para assinantes) e a espanhola Univision. Para os americanos que não queriam assistir a transmissão em espanhol, o sistema era facilmente driblado – uma série de VPNs “enganam” a conexão como se o usuário estivesse em outro país. “No meu caso, o Hola. Foi uma ótima experiência como telespectador e facilmente (com Apple TV, Chromecast) vista na minha TV de 55 polegadas. Tomem essa, censores da internet!”, provoca.

3. Infraestrutura é o esporte que cresce
Três anos atrás, quando visitou São Paulo, Santos  ouviu muitas preocupações sobre  a infraestrutura, especialmente a digital, estar pronta para a Copa. Esteve, mas sem dispensar sérios investimentos. 

4. Esporte é um negócio digital
Conceitos em torno da interconexão de pessoas, coisas, processos e ugares afetam esportes também. “Isso provavelmente será um dos últimos eventos nos quais a internet das coisas ainda não toma um lugar no centro”, explica, mencionando algumas iniciativas de marcas que não deram tão certo – mas já apontam que, no futuro, teremos diversas opções de segunda tela e interconexão de dispositivos nesse tipo de evento.

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