Na sociedade da informação, a qual vivemos atualmente, recheada de excessos em relação ao compartilhamento de imagens, opiniões e notícias, a privacidade se torna algo essencial. Mas, para 30% dos usuários da internet brasileiros, ela não está sendo respeitada. Isso é o que aponta um levantamento realizado pela Opinion Box, empresa de soluções digitais para pesquisas de mercado e de opinião.
Para a pesquisa, realizada no mês de julho, foram entrevistados 1.884 internautas de ambos os sexos, todas as classes sociais e regiões do País.
Vale ressaltar que, apesar do Brasil ser o país com maior número de adeptos às redes sociais e das plataformas fazerem parte do cotidiano das pessoas há um bom tempo, apenas 28% dos entrevistados disseram se sentir confortáveis em ceder informações pessoais, como nome completo, data de nascimento, entre outros dados, ao realizar cadastro em uma nova rede.
Além disso, 87% dos respondentes mencionaram se preocupar com o uso indevido do próprio conteúdo, compartilhado por outros usuários da mesma rede social – sendo que 45% desses se preocupam muito. Os dados continuam altos quando a preocupação se refere ao uso do conteúdo publicado pela própria administração da rede social – nesse caso, 83% disseram ficar preocupados, sendo que 40% se preocupam muito que a rede social use seu conteúdo compartilhado.
Nas compras on-line, 50% dos entrevistados disseram que a prática do consumo acontece via aplicativos para smartphones. Porém, fazer o cadastro nas lojas virtuais é etapa que divide usuários e preocupa parte deles: 55% dos consumidores se sentem confortáveis em fornecer dados pessoais aos e-commerces. Mas, 48% discordam e afirmam não se sentir seguros para fazer tal ação.
Quando a compra acontece via apps, apenas 36% se sentem seguros em informar dados como número do cartão de crédito e código de segurança, e 7% dizem se sentir muito seguros.
O levantamento também questionou entrevistados sobre a quem cabe monitorar informações que circulam na rede. Para 73% das pessoas, o governo não deve ter o poder de acessar, armazenar e analisar dados de utilização dos usuários de internet no Brasil. “Com base nessas informações, avaliamos que o desafio continua sendo estabelecer diretrizes que ofereçam aos usuários segurança e privacidade, sem perder o caráter de liberdade que a internet tem”, avalia Felipe Schepers, cofundador e COO do Opinion Box.
A margem de erro é de 2,3 pontos percentuais e o grau de confiança é de 95%.
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