O número de pessoas com dívidas em atraso cresceu 2,3% em comparação a maio de 2018, segundo a pesquisa do SPC Brasil. A expectativa de recuperação do mercado brasileiro, fez com que muitas pessoas se animassem e assumissem mais compromissos financeiros, contando com o dinheiro que ainda não tinha chegado. Resultado: a economia não apresentou melhora significativa e as dívidas em atraso aumentaram. Uma situação que afeta não só o bolso do devedor inadimplente, mas também a saúde emocional e física das pessoas, além de afetar diretamente os relacionamentos e as famílias.
A dívida é como areia movediça, a pessoa luta para sair, mas sem ajuda, continua se afundando nela. Por isso, quanto antes você conseguir identificar o perigo e correr dele, maior a sua chance de ficar livre dessa estatística. A melhor orientação a respeito de dívidas é: NÃO ASSUMA COMPROMISSOS QUE VOCÊ NÃO PODE PAGAR! É melhor adiar um prazer imediato do que gastar mais do que pode e ver isso se transformar em um grande problema depois. Desenvolver o hábito de economizar e investir é fundamental para não se endividar. Agora, se você assumiu dívidas e se enrolou com os pagamentos. Siga os passos para sair dessa o mais rápido possível.
Se você continuar usando crédito para comprar novas coisas, a dívida só vai aumentar. Compre apenas o essencial e procure alternativas para pagar à vista. Mesmo que para isso você precise fazer renda extra ou vender objetos que você não usa mais.
Um erro que muitas pessoas cometem é esperar ter dinheiro para pagar todas as dívidas de uma vez. Geralmente isso não funciona. Porque se você está endividado, o dinheiro não vai durar muito tempo nas suas mãos. Por isso, faça um planejamento de quais são as dívidas que você precisa pagar primeiro e comece a pagar eliminando cada uma delas.
Se você já tem um valor próximo ao valor da dívida, ligue oferecendo o pagamento à vista e negocie o valor. É melhor pagar à vista e se livrar da dívida, do que negociar um novo parcelamento e se endividar ainda mais. Se você não conseguir quitar toda a dívida, avalie se a parcela da renegociação cabe no seu orçamento. De nada adianta renegociar a dívida, fazer novas parcelas e não conseguir pagar. Isso não resolve e ainda aumenta o seu débito com o credor ou te coloca em novas dívidas.
Assumir o controle das finanças pessoais é fundamental para ter uma mente tranquila e um corpo saudável. O ‘stress’ financeiro causado pelas dívidas gera sintomas físicos como ansiedade, depressão e insônia. Muitas pessoas relatam perceber o aumento da pressão arterial, ou agravamento de diabetes e doenças autoimunes. Ao procurar atendimento médico, muitos relatam problemas financeiros como o gatilho que disparou ou agravou a doença física.
Para se manter longe da estatística e longe dos problemas, o melhor é não se endividar. Mas se esse já for o seu caso, cuide para que você saia dessa o quanto antes. Busque ajuda se necessário, o importante é saber que existe solução e que apesar das dívidas é possível reconstruir tudo novamente.
*Aline Soaper é coach e terapeuta Financeira
A Pure Storage está redefinindo sua estratégia de mercado com uma abordagem que abandona o…
A inteligência artificial (IA) consolidou-se como a principal catalisadora de novos unicórnios no cenário global…
À primeira vista, não parece grande coisa. Mas foi na pequena cidade de Pornainen, na…
O processo de transição previsto na reforma tributária terá ao menos um impacto negativo sobre…
O que antes parecia uma aliança estratégica sólida começa a mostrar rachaduras. Segundo reportagem do…
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos firmou um contrato de US$ 200 milhões com…