Qualcomm premiará tecnologias de impacto em IoT e wireless

A Qualcomm, com apoio institucional do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Confederação Nacional da Indústria (CNI), lança hoje (29/6) o Prêmio Tecnologias de Impacto, que dará visibilidade para projetos brasileiros inovadores voltados para o desenvolvimento de soluções para internet das coisas (IoT) e wireless. “Queremos apoiar investidores e toda a cadeia de inovação no Brasil”, resume Jaqueline Lee, diretora sênior de Marketing da Qualcomm.

O prêmio selecionará dez projetos, que ganharão uma semana de imersão em laboratórios e centros de inovação na Califórnia, nos Estados Unidos. A viagem será organizada pelo Instituto Euvaldo Lodi – IEL e pela Confederação Nacional da Indústria – CNI.

Poderão se inscrever até 30 de setembro, no site da iniciativa, projetos desenvolvidos por empreendedores, inventores, centros de pesquisa e desenvolvimento e universidades brasileiras. Serão elegíveis para a premiação tecnologias inovadoras baseadas na transmissão de dados wireless e soluções de IoT. A premiação acontecerá no dia 17 de novembro e a viagem de imersão para os Estados Unidos acontecerá em fevereiro de 2018.

As tecnologias serão avaliadas com base em sua relevância tecnológica, grau de inovação e impacto socioeconômico e ambiental. Entre os jurados estarão representantes do INPI e do CNPq, além de executivos da Qualcomm e da CNI.

Sobre a iniciativa, a Coordenadora do Programa de Propriedade Intelectual da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Diana Jungmann, afirmou que a inovação é fundamental para fortalecer a indústria no Brasil e gerar riqueza. “Assim, contribuímos com políticas de inovação mais eficazes e incentivamos empresas a inovarem mais. Essa parceria se encaixa nesse objetivo para podermos apoiar a Qualcomm”, afirmou.

Jorge Ávila, diretor sênior da Qualcomm para América Latina, ressaltou que a companhia quer ajudar e orientar empreendedores, ainda, a efetuar a propriedade intelectual de suas inovações, orientando sobre questões como licenciamento. “Vamos mostrar, também, benefícios da propriedade tecnologia para que eles possam atingir a todos”, completou.

Para Rafael Steinhauser, vice-presidente sênior e presidente da Qualcomm América Latina, a questão de patentes tem sido um entrave da inovação e o papel da fabricante é contribuir para mudar esse quadro. Para se ter ideia, a Qualcomm solicitou, nos últimos cinco anos, 5.243 patentes e a mais recente, protocolada em 2002, foi aprovada apenas na semana passada. “Um país que não tem boa política de patentes, não atrai investimentos. Cada 1% de mais agilidade em patentes equivale a 2,9% de foreign direct Investment (FDI). Há correlação estreita em relação a isso”, avaliou.

Na visão de Steinhauser, a criação de um ambiente sustentável de inovação, passa por quatro questões fundamentais: suporte político, regulatório e proteção de patentes; redução da barreira de consumo e adoção rápida de inovação; investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D); e mercado de capital favorável.

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