A afirmação de que toda empresa será de tecnologia já tem sido amplamente citada por especialistas. Ou seja, companhia cada vez mais baseiam seus serviços com tecnologias e os exemplos não estão distantes: Uber, Netflix, Airbnb etc.
Mas os presidentes de empresas tradicionais estão atentos a esse cenário? Como redesenhar os negócios a partir de tecnologia?
As perguntas foram temas de discussão de painel no IT Forum Expo 2017, nesta terça-feira, no Transamérica Expo, em São Paulo.
Para Cleber Morais, presidente da Schneider Electric, a chamada transformação digital é questão de sobrevivência. “Nenhuma indústria pode dizer que a digitalização não está afetando seus negócios”, afirmou o executivo, que cita a própria Schneider Electric como exemplo. “Somos uma empresa com 170 anos de vida e que vive um desafio de transformar modelo de negócios.”
Já Gil Torquato, presidente do UOLDiveo, diz que essa fase é apenas o começo de uma grande revolução e que seu papel como provedor é apoiar o CIO a alcançar soluções inovadoras. “Nossa demanda hoje é muito mais consultiva e cada vez mais nos colocamos no papel do próprio cliente para buscarmos soluções”, comentou.
Mas qual setor tem sido mais impactado pela digitalização? Para Luciano Corsini, presidente da DXC, a indústria de TI é a que tem sido mais desafiado neste processo. “Nós lidamos com todos os setores”, justificou. “Do ponto de vista de transformação e desafio, nosso setor, que tem o papel de liderar a transformação, é o que está sendo mais desafiado para levar a todas as outras indústrias soluções para se manter competitivo no mercado”, completou.
Claudio Raupp, general manager da Hp Inc, concorda com Corsini com relação ao momento da própria indústria, e cita também o setor de telecomunicações como avançado no processo. “É um setor que se viu ameaçado por voz e Skype, e hoje vende mais dados do que nunca”, comentou.
Raupp citou também o setor de varejo, com o avanço com estratégias ominichannel. Já Ricardo Bloj, presidente da Lenovo, por sua vez, lembrou do setor da indústria de manufatura, com projetos de Indústria 4.0, além da saúde e financeiro, com a disrupção trazida por fintechs. “Todos estão sendo desafiados e o desafio é aplicar e sair do smart device para nuvem e siglas e organizar todas essas ideias”, afirmou Bloj.
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