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Programa de aceleração de empresas da Febraban tem investimento de R$ 1 mi

Federação Brasileira de Bancos (Febraban) está procurando startups para a primeira edição do programa de aceleração Meu Bolso em Dia. O programa tem investimento de R$ 1 milhão e apoio do Banco Central (BC) e da aceleradora Voe sem Asas.

O objetivo da iniciativa é impulsionar startups que tenham projetos na área de educação financeira com potencial de ganho de escala, visando o desenvolvimento de soluções inovadoras, abrangentes, inclusivas e gratuitas, ou sem custo adicional, para o consumidor.

“É a primeira vez que a Febraban realiza um programa como esse. Estamos felizes por iniciar mais essa jornada para ajudar as pessoas terem uma relação mais saudável com suas finanças”, diz Isaac Sidney, presidente da Febraban.

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As inscrições estão abertas e vão até o dia 09 de fevereiro, através do site da iniciativa. Podem participar empresas de pequeno e médio porte (PMEs), empresas que se enquadram no Simples Nacional, Organizações Não Governamentais (ONGs) e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips).

Os interessados devem atender a alguns pré-requisitos, incluindo a preferência por iniciativas direcionadas a públicos vulneráveis, como as populações idosas e de baixa renda, além da população superendividada. No total, 20 projetos serão escolhidos.

As iniciativas selecionadas passarão pela primeira fase do processo seletivo do programa, com duração de oito semanas. Ao longo desse período, serão realizados workshops e sessões de mentoria com objetivo de aprofundar o conhecimento das empresas sobre os desafios para a promoção da educação financeira e ajustes na forma como os projetos podem ajudar a enfrentá-los. Ao término dessa etapa, haverá uma apresentação para a Comissão Julgadora que escolherá até 10 organizações para continuar no programa.

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A segunda fase do processo seletivo terá duração de cinco semanas, durante as quais as empresas irão elaborar o plano de negócio dos projetos. É nessa etapa que elas irão detalhar o tipo de auxílio que precisam para que a iniciativa tenha alcance nacional, como por exemplo, aportes financeiros e conexão com outras entidades para formação de redes de apoio em todo o país.

Ao final desta fase, os participantes apresentarão seus projetos e os planos de negócio elaborados para uma Comissão formada por executivos dos bancos, além de representantes da Febraban, do Banco Central e da Voe sem Asas. A Comissão Julgadora escolherá até cinco projetos que estariam aptos a receber o aporte financeiro e avançarão para a terceira fase de escalabilidade que deverão desenvolver a solução visando o ganho de mercado e gerando valor aos usuários (tração de clientes). Nesta fase, as até 5 organizações continuarão com mentoria e acompanhamento adicional por 12 meses.

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