A palavra de ordem na IBM é transformação, justo no ano em que completa cem anos de existência. Mas essa movimentação vem acontecendo há algum tempo, quando a empresa percebeu que precisava renovar o modelo da área de TI, apagando sua imagem de agente operacional para um papel altamente relevante no coração do business.
A chave da estratégica foram as pessoas, na visão de Rodolfo Linhares (foto), CIO da IBM América Latina.
“Queríamos ser admirados dentro e fora da companhia e atrair talentos para compor um time apto para embarcar na metodologia Agile, pilar das transformação digital”, disse o executivo durante a sua apresentação no primeiro dia (7/11) do IT Forum Expo 2017, realizado pela IT Mídia, em São Paulo.
A transformação digital, ele prossegue, é sobre pessoas e cultura. “Esse é o diferencial”. “O mais importante é ter a cultura da organização orgânica, voltada à inovação e muito focada na experiência do usuário”, disse.
Mas montar um bom time é um dos grandes desafios, aponta o executivo. “Para qualificarmos nosso arquiteto, que será um multiplicador, criamos uma academia de Agile dentro da companhia. E deu a dica: “Prefira sempre talentos do que um bom processo. É preciso densidade de talentos”.
“Formamos coachs de Agile para disseminar essa cultura que conta com o trabalho conjunto de economistas e designers para mudar a forma de trabalhar e multiplicar”, ressaltou. “Valores como abertura, coragem, empatia, confiança e respeito não podem faltar no Agile.”
Estava na hora, segundo ele, de transformação e a metodologia Agile foi a base para sustentar uma nova TI, que recebeu o nome de CIO Ágil. “Não sou eu, é o nome da área, em um ambiente open space – uma verdadeira startup centenária, foi quando embarcamos fortemente no Agile há dois anos”, explicou.
Linhares revelou que o desenho de Agile da IBM foi inspirado no app Spotify, abragente, customizável, em uma configuração que reúne times pequenos (de sete a dez pessoas), contudo, empoderados, colocados (no mesmo ambiente) e cross-funcionais.
Ele destacou ainda que a distribuição dos trabalhos é a parte mais delicada dessa nova arquitetura. Para isso, ele ensina, é vital contar com um profissional, que não seja da área de TI, totalmente business, que será responsável por ditar as regras e as prioridades do que será e está sendo desenvolvido.
Existem várias métricas que precisam ser consideradas no Agile: velocidade de desenvolvimento e entrega, tempo dos ciclos, custo de cada interface, satisfação do cliente por meio de pesquisas e também a satisfação do time.
A metodologia Agile remete a uma realidade: “No mundo atual, é impossível esperar a perfeição. Por isso, é preciso quebrar o problema em várias partes, resolvendo parceladamente e muito rapidamente”, destacou o executivo para quem o novo desenho da TI que gerou aumento de mais de 700% no número de entregas da “startup centenária”, IBM.
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