Por que empresas serão em breve viciadas em dados de dispositivos móveis?
Mais da metade dos proprietários de smartphones com contas bancárias usa serviços bancários móveis nos Estados Unidos, segundo dados de mercado, e quase 60% do tráfego web no Black Friday veio de dispositivos móveis. No Brasil, cada vez mais, compra-se pela web, como mostram recentes dados da E-bit/Buscapé. Os números apontam que a presença digital está se consolidando e é caminho sem volta.
Tarefas como serviços bancários e compras on-line, que poucos anos atrás seriam difíceis de imaginar no celular, agora são atividades predominantemente móveis. E o que isso significa para as empresas?
Como escreveu para o site The Next Web, Brian Ferrario, vice-presidente de Marketing da empresa de tecnologia Drawbridge, essa atividade on-line por meio de dispositivos tem potencial de gerar alto valor para os negócios. “Dispositivos não são mais relevantes, as pessoas são”, observou. Todas as ferramentas de construção de negócios e aplicativos devem pensar em todos os dispositivos, a fim de oferecer melhores conteúdos e serviços.
Ele assinalou que fabricantes que atuam no mercado de publicidade digital foram os primeiros a reconhecer a necessidade de uma solução de identidade entre dispositivos generalizada.
Essas companhias criaram uma camada de inteligência composta por dados e insights que permeiam desktops, internet móvel e aplicações móveis. Esses dados foram originalmente usados para melhorar o marketing digital on-line, e abastecer o setor de publicidade programática.
O especialista aponta que agora empresas estão trabalhando para conhecer mais do usuário e levar mais informações relevantes para ele mesmo que ele não esteja logado em um site. “Imagine a facilidade e a uniformidade de um site que sabe o que você procura no momento em que o acesso, sem nunca fazer login?”, pontua. “A inteligência cross-dispositivo irá inspirar a próxima geração de experiências únicas de consumo e de negócios”, finaliza.