Com a pandemia do novo coronavírus, um grande números de brasileiros precisou aderir a algum formato de conta digital para o recebimento do auxílio emergencial. O momento de necessidade não impediu que criminosos encontrassem formas de furtar o dinheiro de seus beneficiários. Reduzir fraudes e garantir a segurança dos consumidores é um dos desafios de bancos e outras empresas financeiras.
Com o isolamento social, os consumidores passam por um período de ajuste aos novos hábitos. Pagamentos sem contato, transferências digitais e o aumento no uso de e-commerce são apenas algumas das mudanças que refletem o momento. Um exemplo é a comemoração do Dia dos Pais, que teve um crescimento de compras digitais de 22,2%, de acordo com dados do Índice Cielo de Varejo Ampliado. Por outro lado, o varejo teve uma queda de 8,8%, na comparação com o mesmo período de 2019.
Uma máxima que qualquer especialista em segurança pode proferir é que não adianta investir somente em tecnologia para proteger os dados. Os consumidores, na maioria dos casos, são alvos fáceis se estiverem desinformados. Some a isso o momento de incerteza e temos uma combinação que pode causar um grande estrago.
“Queremos que o nosso cliente consiga se defender de abordagens fraudulentas, especialmente as que envolvem ‘engenharia social’, que consiste na manipulação psicológica do usuário para que ele lhe forneça informações confidenciais, como códigos e senhas”, explica Richard Bento, superintendente de segurança corporativa do Itaú Unibanco.
De acordo com Bento, o setor bancário sofreu aumento de 44% nas tentativas de phishing — tipo de fraude na qual os criminosos se passam por bancos e companhias legítimas para roubar senhas e outros dados — quando durante a quarentena. “Isso não quer dizer que os criminosos se tornaram necessariamente mais sofisticados, eles entenderam que existe um contexto social que pode deixar as pessoas mais suscetíveis a acreditar que o seu banco está tentando ajudar remotamente”, comenta o especialista em segurança do Itaú.
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Com este cenário em mente, o Itaú decidiu usar a comunicação para reforçar a prevenção de fraudes que se tornaram mais comuns durante o período. Até o momento, foram mais de 100 ações de conscientização, segundo Bento.
As iniciativas vão de envio de SMS com alertas, disposição de informações no site da instituição financeira, até a produção de vídeos com orientações. A campanha mais recente do banco mostra práticas que nunca devem ser utilizadas, como anotar a senha no cartão de crédito, por exemplo.
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