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PIX ameaça boleto em ranking de meios de pagamento do e-commerce

A adesão do PIX como forma de pagamento pelas lojas online é um reflexo de sua aceitação pelo consumidor brasileiro. Segundo a edição mais recente do Estudo de Pagamentos GMattos, no primeiro mês deste ano, a aceitação do PIX pelas maiores lojas online do país atingiu o patamar recorde de 64,4%. Trata-se de um salto de 8,5 pontos percentuais na comparação com a edição de dezembro do levantamento.

Na análise da Gmattos, a adesão do PIX já passa ameaçar a posição que o boleto toma no ranking das formas de pagamento no comércio eletrônico no País. O cartão de crédito figura em primeiro lugar, seguido então do boleto.

“Mantida a velocidade média de crescimento do PIX, sua aceitação poderá alcançar os boletos em março ou, no mais tardar, em maio deste ano”, estima Gastão Mattos, cofundador e CEO da Gmattos. “Contudo, novas inclusões tendem a ser mais difíceis do que aquelas conquistadas até agora, devido ao alto patamar já alcançado”, complementa.

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Na avaliação do especialista, alguns fatores devem ajudar a manter a modalidade em crescimento. “Se confirmada a agenda de novas funcionalidades para o PIX em 2022, como o PIX parcelado, um novo impulso na sua aceitação poderá ser observado”, afirma.

Outro aspecto que conta a favor da performance positiva é a oferta de diferenciais para pagamento com PIX, verificados no estudo da Gmattos. Exemplo deles são os descontos de até 10% do valor à vista.

Entretanto, a consultoria reforça que o PIX não tem roubado espaço do boleto e sim da forma de pagamento em débito. Das lojas que aceitavam PIX em janeiro, 84% também trabalhavam com boletos, enquanto um percentual bem menor (34%) operava com algum tipo de débito.

As wallets tiveram queda como meio de pagamento preferencial entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022, passando de 49,1% para 45,8%. Este foi seu pior resultado em todo o histórico do levantamento, mantendo a modalidade em quinto lugar no ranking, à frente apenas do débito.

O crédito se mantém no primeiro lugar desde janeiro de 2021, com uma aceitação de 98,3% em todas as edições do Estudo de Pagamentos Gmattos. Funcionalidades como o parcelamento dito “sem juros” e pontuação em programas de milhagem incentivam o consumidor a utilizá-lo.

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