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Pesquisa aponta que 1 em cada 5 usuários de Android sofre ataques cibernéticos

Pesquisa realizada pela Kaspersky Lab e a Interpol apontou que um em cada cinco dispositivos móveis com sistema operacional Android sofreu tentativas de ataque por softwares maliciosos. O levantamento foi realizado entre agosto de 2013 e julho de 2014, com 1 milhão de dispositivos protegidos por soluções de segurança da companhia, e apontou que ataques por trojans são os mais utilizados. No período, foi registrado o número mais alto de ciberataques dos últimos anos.
Na América Latina, Brasil, México e Colômbia estão entre os principais alvos dos cibercriminosos no sistema operacional. Já em âmbito global, usuários na Rússia, Índia, Cazaquistão, Vietnã, Ucrânia e Alemanha são os mais afetados. Segundo o estudo, isso acontece nesses países pois os usuários costumam pagar por conteúdo e serviços on-line por meio de SMS. Para os cibercriminosos, essa é a forma mais atrativa de rentabilizar os ataques, já que podem utilizar esses serviços para transferir o dinheiro, de forma rápida e anônima, de contas de celulares pré-pagos a contas bancárias de terceiros.
Segundo o diretor de Inovação e Divulgação da Segurança Cibernética da Interpol, Dr. Madan Oberoi, o relatório mostra que o crime cibernético não é apenas um novo tipo de crime, mas sim um problema com modelo e estrutura do crime organizado tradicional encapsulado em uma forma tecnologicamente avançada.
A principal razão do aumento no número de ataques e de usuários atacados foi o uso dos programas da família Trojan-SMS, que representam 57,08% de todas as detecções. Em segundo lugar ficou RiskTool (21,52%), programas condicionalmente legítimos que podem ser utilizados com fins maliciosos. As aplicações com publicidade agressiva, como Adware ocuparam o terceiro lugar (7,37%). Na América Latina, a lista dos três malware mais ativos é similar à Europeia, mas esses são classificados de maneira distinta: RiskTool ficou em primeiro, seguido pelo Trojan-SMS, e depois pelo Adware, que registrou um número menor de detecções.

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