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Parcerias e interoperabilidade são imperativos no mundo cloud-móvel

Há algum tempo, empresas construíam sistemas proprietários para reunir informações sobre clientes, conteúdo, contabilidade, inteligência de negócios e todas as outras tradicionais funções de negócios. Esses sistemas monolíticos eram caros, consumiam anos para serem implementado e a compatibilidade entre os sistemas não era prioridade.

Normalmente, as escolhas de tecnologia tinham muito mais a ver com as necessidades de TI do que dos usuários finais. Usabilidade não estava no topo da lista das preocupações. Em razão desse cenário, pessoas ficaram cada vez mais frustradas com as aplicações, usadas apenas para executar as tarefas diárias. Em vez de a tecnologia facilitar o caminho para os profissionais, muitas vezes era uma pedra no caminho.

Tudo isso começou a mudar cerca há uma década, quando as pessoas descobriram outra forma de trabalhar – primeiro com ferramentas da Web 2.0 e mais tarde em seus telefones celulares e tablets. A descoberta esteve pautada em aplicações simples e, ao mesmo tempo, elegantes. Elas eram fáceis de instalar, configurar e usar. E se elas possibilitavam essa experiência na vida pessoal, por que não no mundo profissional?

Logo depois, a nuvem começou a permitir que funcionários realizassem melhor seus trabalhos, abrindo caminho para a Shadow IT. Em vez de ir até a TI pedir recursos, processo que poderia levar semanas, usuários passaram a assinar um serviço de nuvem com apenas um cartão de crédito.

À medida que plataformas de nuvem amadureceram, algo notável aconteceu. Em vez de fazer com que fosse difícil de trabalhar em conjunto todos os produtos, a interoperabilidade tornou-se imperativo.

Depois disso, empresas precisavam se mover rapidamente para responder às necessidades dos clientes. Assim, sistemas inflexíveis, que faziam parte do legado, passaram a pesar nas costas da TI.

A resposta veio no formato de dobradinha: plataformas de cloud e mobilidade. E foi aí que se tornou crucial para fornecedores demonstrar a compatibilidade com outras empresas, porque seus clientes assim exigiam. Não era mais aceitável construir sistemas inflexíveis e que operavam em silos.

Nada ilustra melhor esse novo mundo do que a aliança entre Microsoft e Salesforce. As companhias já foram rivais ferozes e até moveram ações uma contra a outra. Mas em 2014, isso mudou. As fabricantes decidiram que iriam se beneficiar de trabalhar em conjunto.

No ano passado, Satya Nadella subiu ao palco do Dreamforce, evento anual da Salesforce, para uma entrevista. O mundo estava mudando e mostrando que os dias de trabalho de forma isolada estavam para trás.

Outros exemplos não faltam como IBM e Apple, que estabeleceram parceria para construir aplicativos móveis corporativos. A nuvem e o mundo móvel foram feitos para esse tipo de cooperação e muitas empresas já aprenderam: colaboração é o caminho para obter sucesso no mundo dos negócios.

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