Para continuar operando na Califórnia sem precisar contratar os motoristas como funcionários, a Uber considera implementar um sistema de franquias em seu serviço, no qual as corridas seriam gerenciados por operadores independentes para, assim, criar uma distância da empresa com os motoristas e impedir que eles sejam considerados como colaboradores da marca.
Os motoristas provavelmente ganhariam um salário por hora predeterminado por seu tempo no aplicativo, mas em troca, as frotas provavelmente monitorariam e fiscalizariam a atividade e eficiência dos motoristas, por exemplo, colocando os motoristas em turnos, ditando onde e quando eles dirigem e impondo viagens critérios de aceitação ”, Matt Wing, porta-voz do Uber, escreveu em um e-mail ao The New York Times.
No começo do ano, o governo da cidade instituiu uma nova lei chamada Assembly Bill 5, voltada para as empresas que funcionam por aplicativos (gig companies) com o objetivo de avaliar a relação delas com os parceiros e entender se os vincúlos trabalhistas são fortes o suficiente para exigir das companhias que atuam na cidade que contratem formalmente essa força de trabalho.
Desde então Uber e Lyft (companhia que também conecta motoristas e passageiros, mas com atuação só na América do Norte) buscam alternativas para contornar a lei sem a necessidade de integrar os usuários que utilizam o app para receber passageiros. O New York Times que a Lyft também avalia a adoção de um modelo de franquias semelhante ao avaliado pela outra ride hailing.
Em 2019, as companhias gastaram cerca de US$ 60 milhões em ações conjuntas para impedir a aprovação da lei. Caso precisem incorporar a força de trabalho, as empresas teriam que pagar aos motoristas ao menos um salário mínimo e outros benefícios e, de acordo com ambas as marcas, esse gasto impactira de forma significativa seus modelos de negócios.
Em janeiro, a Uber fez ajustes em seu aplicativo para oferecer aos motoristas da Califórnia mais flexibilidade para rejeitar viagens e definir suas próprias tarifas, na esperança de reforçar seus argumentos de que os motoristas eram empresários que usavam a plataforma, e não trabalhadores da própria empresa.
Porém, essa medida não foi considerada suficiente pelo governo local, que emitiu neste mês uma liminar afirmando que essas empresas teriam que classificar os motoristas como funcionários nas próximas semanas. Ambas as marcas apelaram da decisão e o processo segue em aberto.
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